Viajar é renovar o olhar, aprender coisas novas e, claro, descansar e se divertir. O turista é quem movimenta a engrenagem desta cadeia que cada vez mais vem gerando emprego e renda no país. De acordo com dados do Ministério do Turismo (MTur), somente em 2018 foram movimentados mais de R$ 6 milhões em todo o Brasil. E a pesquisa sobre intenção de viagem do MTur mostrou que 80,3% dos futuros viajantes ouvidos querem desbravar os destinos nacionais e desfrutar de belos cenários naturais, rica gastronomia e manifestações culturais.

Mato Grosso é o local ideal para quem busca tudo isto. A secretaria adjunta de Turismo (Seadtur), ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, dividiu o estado em quatro pólos turísticos – Amazônia, Araguaia, Cerrado e Pantanal, além da região metropolitana de Cuiabá. Há ainda divisão pelo Mapa do Turismo, do Ministério do Turismo, que estruturou 14 regiões e 85 municípios. Nestes locais, o turista pode encontrar natureza, cultura, gastronomia e aventura com a infraestrutura necessária para o bem-estar de toda a família.

Há também o chamado Corredor do Ecoturismo, que são destinos que estão em um raio de até 200km da capital, Cuiabá, e que podem ser facilmente acessados por turistas de fora do Estado. Fazem parte deste corredor Chapada dos Guimarães, Nobres e Poconé.

“Sempre buscamos desenvolver as regiões de forma que as populações locais sejam as grandes beneficiadas com o turismo. Queremos gerar oportunidades, emprego, renda e inclusão social, fazer do turismo o grande negócio destas pessoas”, diz César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Ações como sensibilização do turismo nos municípios, desenvolvimento do etnoturismo em terras indígenas e quilombolas, produção associada ao turismo, estruturação de programa de capacitação e qualificação para serviços e parcerias para levantamento de informações e bancos de dados são fundamentais para estruturar o segmento em Mato Grosso e são realizadas pelas equipes técnicas da Seadtur.

Mas, além de fomentar a vinda dos turistas de todo o Brasil e do exterior, a Seadtur quer incentivar as viagens dos próprios moradores de Mato Grosso. Para isto, criou o projeto Mato Grosso para os Mato-grossenses para mostrar que o estado tem atrativos a quem tem o hábito de viajar para outros locais.

“O mato-grossense não tem hábito de usufruir dos nossos recursos turísticos, então queremos promover essa experiência e resgatar o orgulho de ser morador daqui e exaltar as belezas do Estado, movimentando a cadeia produtiva do turismo”, explica Jefferson Moreno, secretário adjunto de Turismo.

Entre as ações, está a realização de eventos para formadores de opinião locais, como influenciadores digitais e jornalistas, interlocução com o trade turístico para formalização de descontos para moradores de Mato Grosso, avaliação e suporte na formatação de novos atrativos turísticos e investimento em mídia.

“Acreditamos que este projeto é a forma mais rápida e eficaz do turismo fomentar a economia do Estado em todos os períodos do ano”, afirma Alan Barros, superintendente de Políticas do Turismo.

Infraestrutura

A infraestrutura também é parte importante do trabalho para atrair turistas para um destino. Por isso, a Seadtur investe em obras como substituição de pontes na Transpantaneira, recuperação e pavimentação de rodovias, melhorias na estrutura física de destinos turísticos, entre outros. A secretaria trabalha ainda com orçamento de R$ 56 milhões do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodestur), por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Ainda há mais investimentos garantidos pelo Ministério do Turismo e outros contratos. A Seadtur está constantemente em busca de programas que possam destinar recursos para este fim e melhorar a infraestrutura para o turismo mato-grossense”, explica Marcus Ogeda, superintendente de Estrutura do Turismo. As ações são alinhadas com as secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente.

A Seadtur conta ainda com um setor específico para desenvolver projetos para requalificar os espaços existentes, fomentando a visitação no Estado. “Neste conceito, pretende-se criar um ambiente favorável ao turista, oferecendo boa estrutura, acessibilidade e equipamentos urbanos, transformando espaços anteriormente segregados em verdadeiros complexos turísticos”, explica a arquiteta Marcella Carbonieri. Estão em fase de elaboração projetos de orlas de rio, praças e parques.