O governador Mauro Mendes (UB) criticou o valor do Plano Safra 2023/24, que concedeu R$ 364,22 bilhões em crédito para empresários do agronegócio. Embora esteja 26,8% acima do que a última remessa de 2022/23, o recurso ainda é inferior aos R$ 400 bilhões prometidos por Lula (PT). Mendes acredita que o presidente da República deveria ter sido mais generoso.

“É pouco. O setor do agronegócio brasileiro é o setor mais abrangente, é um setor da economia que merece atenção e crédito”, falou o chefe do Paiaguás durante lançamento da 1ª Edição da Expo Favela Innovation MT’, nesta semana, em Cuiabá.

O Plano Safra contempla produtores de grande porte e os cadastrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). A taxa de juros é menor aos enquadrados no Pronamp, que pagam 8%, enquanto é cobrado 12% das outras classes.

“Esse crédito significa expansão na área, empregos, máquinas e equipamentos de uma atividade que, por todos os estados brasileiros, do Espírito Santo até o Acre, você vai encontrar centenas de pequenos, médios e grandes desenvolvendo as atividades. É uma atividade que tem muita relevância”, explicou o Mendes.

Nesta remessa, Lula incentiva iniciativas com fundo sustentável. Produtores inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e participantes do Programa de Regularização Ambiental (PRA) terão abatimento de 0,5 ponto na taxa de juros. Esse foi um dos pontos construídos pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), em conjunto com a ministra do Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), e o ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

(HNT)