O governador Mauro Mendes (DEM) é um dos 13 chefes de estado que assinam ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao Ministério da Saúde, cobrando do governo federal providencias para a compra imediata de medicamentos do chamado “kit intubação”. Além disso, no documento protocolado nesta quinta-feira (18) os gestores pedem o apoio logístico das Forças Armadas Brasileiras (FAB) para a busca e distribuição dos insumos.

De acordo com o Fórum Nacional dos Governadores, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aponta que em 18 estados há falta de analgésicos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares, que compõem o tal kit.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirma que Mato Grosso não está nessa lista. Afirma que, neste momento, o abastecimento desses remédios está normal, não havendo queixas por parte dos fornecedores.

Acontece que a maioria das UTIs geridas pelo Estado é mantida por empresas terceirizadas em regime de pacote completo, com o fornecimento de pessoal, materiais e medicamentos. “Contudo, o governador apoiou a iniciativa de outros governadores, visto que há estados com estoques muito críticos e que necessitam do auxílio do Governo Federal”.

Segundo informações que constam no documento, os Estados possuem estoque baixo de medicamentos e os insumos podem acabar em até 20 dias.

Os governadores também reclamam do recebimento parcelado de medicamentos, além da dificuldade de compra direta por hospitais.

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