Considerado o “fiel da balança” na definição da coligação para o Senado da República, o ex-secretário Mauro Carvalho Júnior (União Brasil), da Casa Civil, agora primeiro suplente de senador na chapa de Wellington Fagundes (PL), abriu o seu coração, em entrevista ao Programa Sem Moage, do portal de notícias Rufano o Bombo (RBM). Ele revelou que é grande a possiblidade de Wellington Fagundes se licenciar, em 2023, para que assuma a cadeira no Senado da República, já em 2023.
Sem firulas, Mauro Caravalho desmentiu o senador Carlos Fávaro (PSD), que afirmou ter sido colocado “pra fora” do palanque de Mauro Mendes. Ele lembrou que o governador Mauro Mendes (União Brasil) estava discutindo o formato da montagem do palanque aberto com o deputado federal Neri Geller (PP), também candidato a senador, quando Fávaro tomou a decisão de jogar tudo pro alto.
“Existe apenas uma cadeira de goverandor de Mato Grosso. E, também, somente uma para senador por Mato Grosso. Então, o senador Fávaro não quis entender que nem sempre prevalece a vontade dele. Aliás, nem mesmo na família isso acontece, porque ocorrem divergências”, cutucou o ex-secretário da Casa Civil.
Mauro Carvalho concedeu entevsita para o jornalista Márcio Eça, diretor do RBM, e o ex-vereador Leonardo de Oliveira, apresentador do CuiaBairros, veiculado no Programa Resumo do Dia, na TV BRasil Oeste (Canal 8).
O ex-secretário da Casa Civil de Mato Grosso revelou que a decisão que selou o apoio a uma única candidatura para o Senado, no palanque de Mauro Mendes, somente foi definida 24 horas antes do prazo final para a convenção.
Mauro Carvalho não quis entrar em detalhes sobre um possível acordo com Wellington Fagundes para assumir a cadeira, no Senado, já no começo de 2023. Aliás, o próprio Wellington Fagundes disse à imprensa que trata-se de possibilidade real, porque necessitará de descanso, ao final do atual mandato.
(Publicado originalmente no Rufano o Bombo)