Mato Grosso possui o maior rebanho bovino do país pelo sexto ano consecutivo, segundo o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). O estado teve um aumento de cabeças de gado de 4,66%, em comparação com 2021. O rebanho atual é de 34,3 milhões de animais.
Segundo o Indea, com esse total, Mato Grosso detém 14,80% do rebanho bovino nacional. Com 3,7 milhões de pessoas, o estado tem cerca de nove bovinos por habitante.
Os dados foram contabilizados através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os municípios de Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juara, Juína e Alta Floresta lideram o ranking de cidades com maior quantidade de animais. Juntos, eles concentram 5,1 milhões de bovinos.
Já Colniza, Cáceres, Juína, Nova Bandeirantes e Alta Floresta são os municípios com a maior quantidade de propriedades rurais voltadas para a pecuária.
Vacinação contra febre aftosa em Mato Grosso não será necessária em 2023 devido ao controle da doença — Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Febre aftosa
Em novembro de 2022, um total de 33,5 milhões de bovinos e bubalinos foram vacinados contra a febre aftosa em Mato Grosso. A quantidade corresponde a 99,66% do rebanho a ser vacinado no estado.
Nessa etapa foi obrigatória a vacinação de bovinos e bubalinos de todas as idades, nos estabelecimentos rurais, exceto na zona livre de Febre Aftosa, que compreende o município de Rondolândia e parte dos municípios de Comodoro, Juína, Aripuanã e Colniza.
Em 2023, Mato Grosso não precisará mais vacinar o rebanho contra a febre aftosa. A última ocorrência da doença foi registrada em 1996, há 27 anos. Como resultado do controle da sanidade animal, o estado recebeu autorização do Mapa para suspender a vacinação.
Em maio deste ano, os produtores rurais de Mato Grosso devem declarar o rebanho ao Indea, tanto de bovinos quanto das outras espécies animais criadas nos estabelecimentos rurais.