Resposta sobre a compra da empresa Concessionária Rota do Oeste deve vir ainda este mês. Essa é a expectativa do governo do Estado, que aguarda um posicionamento da Caixa Econômica Federal (CEF) para concretizar a transação e assumir de vez a BR-163. A proposta estatual é investir R$ 1,2 bilhão, de recursos próprios, para a conclusão das obras no trecho mato-grossense da estrada.
“A Caixa Econômica é um banco público federal, e tem uma Governança que tem que ser respeitada. Eles pediram um prazo e há um compromisso que isso seja concluído e a aprovação formal da proposta ocorra na segunda quinzena de março”, observou o secretário Rogério Gallo, de Estado de Fazenda.
Em fevereiro, houve acordo com o Banco Pine para pagamento das dívidas da Rota e assumir parte majoritária da empresa.
De acordo com o gestor, o governo encaminhou aos bancos credores da Odebrecht, que detém o controle acionário da Rota do Oeste, proposta para quitar parte dos valores devidos pela concessionária, e que a renegociação da dívida é parte imprescindível para que a negociação ocorra.
A intenção do Governo de Mato Grosso é que a MT Par, sociedade de economia mista do Estado, assuma o controle da concessão para retomar, de forma mais célere, as obras de melhorias na rodovia federal, que tem provocado acidentes, alguns com vítimas fatais, e prejudicado a logística do Estado.
A expectativa é que até abril o contrato de compra seja assinado.