Mata adentro, o documentarista Ramom Morato segue em busca de um arranjo produtivo abundante em matéria-prima e com potencial de geração de renda para o povo da floresta.
O arranjo produtivo da madeira, realizado via manejo florestal, é apontado como alternativa frente à produção ilegal. É também uma forma de barrar o desmatamento. As ávores para manejo estão no fim de um ciclo e são avaliadas por meio de inventário. Após a colheita, a área fica em repouso até o próximo ciclo de corte.
Na comunidade de desenvolvimento sustentável do Rio Negro Tumbiras, Morato conhece o projeto Manejar para Conservar. O maior desafio deles é transformar o explorador tradicional de madeira em manejador de floresta.
No município de Itacoatiara, há 300 quilômetros da capital, conhecemos um empreendimento madeireiro que prova que é possível explorar este recurso em larga escala de forma sustentável. Já no município de Manacapuru, jovens da Camerata de Ukulele utilizam madeira reciclada na confecção de instrumentos musicais.
Iniciativas com o uso racional da madeira no campo comunitário, empresarial e social revelam todo o potencial para a formação de um grande arranjo produtivo madeireiro.