Mancini dá prazo para estreia de Jonathan Cafú e Jemerson no Corinthians

Na ocasião, uma noite de domingo, às 20h30, o Timão receberá o Grêmio em Itaquera pela 22ª rodada.

– Os dois melhoraram desde que chegaram há uma semana, Cafú com menos tempo de inatividade, mas nossa esperança é que os dois, talvez para o jogo do Grêmio, estejam à disposição. Ou para parte do jogo ou para iniciar. Depende de performance e qualidade de treinamento – disse Vagner Mancini.

Segundo o técnico, é importante que o departamento físico e fisiológico prepare bem a dupla de jogadores para que o risco de lesão seja minimizado. Jemerson, que chegou do Monaco, da França, não atua desde janeiro. Cafú, que estava no Al-Hazm, da Arábia Saudita, não joga há dois meses.

– Pela inatividade, você tem de tomar um certo cuidado, refazer a parte muscular para que eles entrem e deem conta da demanda – explicou.

Na entrevista coletiva, Mancini foi questionado sobre os critérios para a contratação do atacante de 29 anos. Cafú atuou no futebol da Bulgária, da França, da Sérvia e da Arábia Saudita nos últimos anos.

O jogador chegou com um contrato até o término de 2023, o que gerou críticas dos torcedores.

– Quando o nome vem, a gente busca informações. Tenho uma rede de contatos no mundo, estou há 16 anos nesta função. Já conhecia o Jonathan de vê-lo jogar contra, mas você busca a informação recente. Tem de fechar um diagnóstico com informações de atletas, de pessoas de comissão, de amigos que veem jogos, dos vídeos. Houve um consenso, e não tenho dúvidas que o Cafú vai ser uma peça importante, pelo o que já vi numa semana de treinos, uma característica diferente da que temos.

Meta de Tiago Nunes no início do ano, a contratação de um ponta de velocidade que atuasse pelo lado esquerdo do campo foi um dos grandes problemas da montagem do time na temporada. Sem uma grande contratação, Janderson iniciou na função. Ao longo do ano, passaram pelo setor Yony González, Everaldo, Léo Natel e Gustavo Mosquito.O venezuelano Otero é quem tem jogado ali.

– Jonathan tem um pouco mais de força física, o futebol atual tem quase todas as equipes se defendendo em duas linhas de quatro e você precisa de jogador que quebra linha de marcação.

– Existem várias maneiras de se quebrar. Uma é enfiar entre as linhas mais atletas do que ela suporta, e ter uma quebra de linha de passe para ter superioridade no último terço. A outra é envolver com superioridade numérica pelo centro ou laterais para chegar à linha de fundo. Ou ter um atleta dotado de força física para entender o jogo e no momento certo romper a linha e receber a bola nas costas dos defensor. É a que todo técnico quer, um atleta que consegue driblar seu oponente. Jonathan tem o entendimento do jogo, uma leitura tática e força física, por isso é um pouco diferente do que temos. (Globo Esporte)