O Palmeiras perdeu a chance de assumir a liderança do Campeonato Paulista, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo disse ter ficado satisfeito com a atuação da equipe no empate por 1 a 1 com a Ferroviária, neste sábado, na arena. O treinador também projetou o duelo com o Guaraní-PAR, terça, às 21h30, também em casa, pela Copa Libertadores.
– Acho que tivemos uma resposta muito positiva. Tivemos o domínio total do jogo. Poderíamos ter matado o jogo. Criamos as jogadas, mas não matamos. A Ferroviária jogou fechada, buscando uma jogada de bola parada e depois que tomou o gol se lançou para frente. Avançamos um pouco mais. Se tivéssemos ganhado seria ótimo porque lideraríamos a competição. Mas estamos dentro da possibilidade de conquistar a classificação e ainda pode ser em primeiro. Agora é tirar o chip e colocar para terça-feira. É trocar o chip – afirmou Luxemburgo, em referência ao jogo contra o Guaraní.
Do time que jogou contra o Tigre, Luxemburgo manteve apenas Weverton, Gustavo Gómez e Rony. Durante a partida, porém, ele colocou Willian, Dudu e Bruno Henrique. O Verdão marcou com o Bigode no início do segundo tempo, mas levou o empate de Tony. Para o treinador, o Verdão não “tirou o pé” depois da vantagem.
– Acho que não houve uma afrouxada. Não tirou o pé. Acho que a estratégia foi bem feita, e eles acharam um gol. Acho que está tudo dentro de uma coisa normal. Uma pena que empatamos um jogo que tínhamos praticamente a vitória –disse o treinador.
Vanderlei Luxemburgo elogiou o desempenho do meia Lucas Lima e não descartou a possibilidade de escalá-lo como titular diante dos paraguaios. O técnico também falou sobre o garoto Luan Silva, que estreou neste sábado, mas deixou o campo chorando ainda no primeiro tempo ao sofrer uma lesão muscular.
– Acho que estamos com um trabalho bom, colocando todos para jogar. Se você não consegue ganhar, melhor empatar do que perder. Taticamente a equipe se portou muito bem. Gostei muito do Lucas hoje, foi o meia que a gente quer. Uma pena o Luan. Mostrou um pouco a cara dele, um jogador de velocidade, muito forte. O tempo que ficou parado (por cirurgias) pagou o preço. O campo é mais pesado, solicita mais da parte muscular. Mas vejo a equipe com alternativas táticas boas.
O técnico disse que espera o Guaraní ainda mais fechado do que a Ferroviária na partida pela Libertadores.
– É outro jogo, outra competição. É uma competição mais dura. Os árbitros deixam o jogo correr mais. Vamos ter que ter paciência de encontrar o melhor momento para furar o adversário. Sabemos que eles vão jogar por um escanteio, uma falta lateral, um contra-golpe. Vamos ter que ter essa paciência de trabalhar a bola e encontrar o melhor momento, fazer uma marcação mais adiantada. Acho que é uma outra característica. A Ferroviária se fechou, mas acho que eles vão jogar mais duro. Temos exemplo do jogo contra o Corinthians. (Globo Esporte)