O lutador de MMA, apontado como autor de um homicídio praticado no Estado do Pará, teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, no domingo (15.12), em ação da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol).
Antonio Magno Lima Pereira, 33, conhecido como “Cricri” estava com a ordem judicial de prisão decretada pela Justiça do Pará, acusado do homicídio do empresário e presidente da Associação pela Legalização dos Pequenos Mineradores de Moraes Almeida e Região (ALPEMMAR), Eurivaldo Alves Mariano.
O crime aconteceu na última segunda-feira (09.12), quando a vítima foi morta por um disparo de arma de fogo no abdômen e outro na cabeça. O corpo foi encontrado enterrado nas proximidades do Garimpo Boa Esperança. Segundo as investigações, o crime decorreu de uma discussão entre a vítima e o suspeito, por disputa de terras para exploração do local.
O suspeito é conhecido no mundo do esporte, tendo já participado de lutas importantes no Brasil, Estados Unidos e Japão. Após praticar o crime, Antonio Magno foragiu para Mato Grosso, carregando o aparelho celular da vítima.
Durante o período em que o empresário esteva supostamente desaparecido, o suspeito utilizou o celular da vítima para pedir dinheiro à esposa e amigos, se passando pela vítima, sempre dizendo que estava com problemas e por isso precisava dos valores.
A família desconfiou que não era o empresário quem enviava, as mensagens, pois havia erros de português, que não eram compatíveis com a forma que a vítima escrevia.
Durante investigação, também foi descoberto que o suspeito havia foragido para Mato Grosso. Sendo após informações repassadas pela Polícia Civil do Pará para Polícia Civil de Mato Grosso, os investigadores passaram a diligenciar com objetivo de localizar o procurado.
Com base nas informações, os policiais civis coordenados pelo delegado da Polinter, Marcos Aurélio Veloso, realizaram trabalho de campo logrando êxito em surpreender Antonio Magno em uma residência no bairro Terra Nova, em Cuiabá.
Em cumprimento ao pedido de prisão, o suspeito foi detido e conduzido para Polinter, onde foram tomadas as providências cabíveis. Posteriormente, o preso foi apresentado para audiência de custódia e colocado à disposição da Justiça.