
Na abordagem aos motoristas e transeuntes, em uma das principais avenidas da cidade, a equipe da blitz, com linguagem acessível, preparada pela magistrada, entregou um folheto e apresentou os quatro passos da técnica CNV e mostrou com exemplos como devem ser utilizados na relação interpessoal.

Na maioria das vezes, conforme cita a juíza, a necessidade a ser atendida é uma situação cotidiana da residência, como a divisão de afazeres domésticos, acompanhar as tarefas escolares dos filhos e até mesmo receber um beijo antes do outro sair de casa. “A diferença está na forma em que a comunicação é colocada em prática. Após observarmos a situação concreta, sem julgamentos, percebermos os sentimentos que surgiram e a nossa necessidade, temos que fazer o pedido claro e objetivo. Tudo tem que ser com amorosidade e, lembrando, que pedido não é ordem”, assinalou Débora.

Doutora Débora Caldas considera que a interação da Rede tem sido peça fundamental para o êxito do projeto. A cada blitz, com a presença da magistrada, a equipe leva para a rua um tema, previamente discutido e preparado pelos participantes da Rede. Entre os assuntos já tratados estão temas sobre os tipos de violência contra as mulheres; o que é a Rede de Enfrentamento e Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; importunação sexual; conceitos de machismo e feminismo, com significados e contextos; violentômetro – você sofre ou pratica alguma dessas condutas?; violência sexual contra crianças e adolescentes; como identificar os sinais de futura violência doméstica e o recente crime de violência psicológica.
#Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagem: Foto 1 – imagem colorida em formato horizontal: juíza abordando motorista. Foto 2 – equipe conversando com motoristas. Foto 3 – equipe da blitz.
Álvaro Marinho
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT