O desembargador Hélio Nishiyama, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acolheu o pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e manteve a prisão do empresário Edézio Correa, alvo da Operação Gomorra, acusado de ser líder do esquema de fraudes em licitações, que faturou R$1,8 bilhão saqueando cofres públicos.
Os demais integrantes do bando, Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Corre e Janio Correa da Silva foram soltos com a determinação de medidas cautelares.
Os esquemas eram praticados em família. De acordo com as investigações do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), Edézio, como o cabeça da organização criminosa, utilizou sua convivente Tayla, seus sobrinhos Roger, Waldemar e Janio e sua irmã Eleide como laranjas.
Todos eles eram sócios proprietários das empresas Pontual Comércio e Serviços de Terceirizações, Pantanal Gestão e Tecnologia, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda e Coentro América Frotas Ltda, que eram usadas para saquear os cofres de diversos municípios, entre eles Barão de Melgaço, onde contavam com a ajuda da prefeita Margareth Gonçalves da Silva (União), que foi alvo de busca e apreensão na mesma Operação, no último dia 7.
Mais de 100 prefeituras e câmaras municipais possuem contratos com as referidas empresas, o que pode desencadear novas fases da Operação Gomorra.
(Repórter MT)