Desde o início da sua campanha, o deputado estadual e candidato à reeleição, Doutor João José de Matos (MDB), vem sendo alvo de seus adversários políticos, principalmente na região de Tangará da Serra. Porém, nesta semana, conseguiu duas importantes vitórias na Justiça Eleitoral, que esteve do lado do parlamentar, impugnando uma pesquisa irregular e condenando um site por fake news contra o médico.

“Desde o dia em que nós dissemos que iríamos atender aos pedidos da população de Tangará da Serra para continuar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), começamos a receber ataques daqueles que não veem o mal que estão fazendo para a nossa cidade e região. Ao invés de unir forças, buscar representatividade da nossa região, o que fazem é nos atacar. Talvez por estarmos na frente de várias pesquisas. Isso me entristece muito, mas a cada abraço recebido pelas ruas durante a campanha, ganho forças para lutar contra o mal que tenta nos derrubar”, destacou Doutor João José de Matos.

O deputado e candidato à reeleição ainda pontuou que, mesmo com os candidatos tentando atacá-lo, continuará fazendo uma campanha limpa. “Não vamos responder a estes ataques da mesma forma. Nossa resposta estará nas urnas, no coração de cada tangaraense, de cada mato-grossense que vê o quanto nós fizemos pelo Médio-Norte, pelo estado e o quanto ainda vamos fazer. O bem vai vencer o mal”, argumentou o deputado do MDB.

Nesta semana, o deputado conseguiu duas decisões favoráveis na Justiça. A primeira delas foi a ordem para que o site ‘A Bronca Popular’ removesse matéria contendo fake news contra o médico que representa Tangará da Serra. A notícia falsa se utilizava de uma pesquisa suspensa pela Justiça e comparava levantamento espontâneo com estimulado.

A matéria, com informações falsas, dizia que Doutor João José de Matos havia despencado nas pesquisas, fato que não é verdadeiro. Isso porque o site primeiro se utilizou de uma pesquisa que havia sido suspensa pela Justiça eleitoral, que proibiu a sua divulgação por conter erros na forma com que foi elaborada.

Segundo e mais grave erro, foi o fato de que o site comparou uma pesquisa estimulada (quando os nomes dos candidatos são apresentados) com uma espontânea (quando nomes não são apresentados). O próprio juiz, em sua decisão, concordou que o deputado foi vítima de fake news. “verifico que é plausível a tese da representante quanto à existência de divulgação de informação inidônea”.

Na decisão mais recente, o juiz auxiliar de propaganda, Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza, proibiu que continue a ser divulgada uma pesquisa do instituto Segmenta Dados, por irregularidades encontradas na sua realização.

Em sua decisão, o magistrado concordou com os argumentos da defesa e enfatizou que a pesquisa é irregular. Nela o empresário e produtor rural Reck Júnior (PSD) aparecia com 27% das intenções do voto, o que, conforme a decisão, não reflete a verdadeira situação da votação da cidade.

Consta no pedido dos advogados Edmilson Vasconcelos de Moraes e Raniele Souza Maciel que a pesquisa deveria ser suspensa por: ter a base de dados desatualizada; bairros que não dispõe de linha telefônica e/ou móvel e ter ausência de complementação.

Ainda segundo a defesa, consta ainda nas irregularidades que o instituto teria usado dados defasados, do Censo de 2010. Outros dados extraídos do TSE não apresentam detalhamentos, tais como as referências ao mês e ao ano relativos a tais informações.