A Justiça Federal determinou o arquivamento do inquérito policial relacionado ao conselheiro Antônio Joaquim de Moraes Neto, do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), e sua esposa, Tânia Isabel Moschini Moraes.
O caso diz respeito à denúncia de suposta prática de lavagem de dinheiro.
A decisão é do juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, que acolheu o parecer do Ministério Público Federal (MPF).
Em sua decisão, o magistrado determinou ainda a exclusão do conselheiro do polo passivo da investigação.
O inquérito apurava suposta irregularidade na venda de uma fazenda de Antônio Joaquim Neto, em 2012.
“O conjunto probatório colhido no âmbito deste apuratório efetivamente não autoriza, por ora, a propositura da ação penal”, sustentou o juiz.
O Ministério Público Federal (MPF), por meio da promotora Valéria Siqueira, pediu o arquivamento da investigação sobre o conselheiro em 28 de abril. À época, o conselheiro concedeu entrevista coletiva na qual afirmou que a acusação mudou sua vida.
“Me transformaram em um bandido. Eu fui julgado e condenado centenas de vezes. Não se pode permitir que fique esse tempo todo com uma espada no pescoço da gente. Deixando a gente ter a reputação estraçalhada”, declarou, se referindo os cinco anos de investigação sem que sequer tenha sido oferecida denúncia.