O presidente do Tupi, José Luiz Mauler Júnior, deixou o Centro de Remanejamento Provisório (Ceresp) em Juiz de Fora na manhã desta terça-feira. A liberação foi possível através de um alvará de soltura, expedido pela Justiça. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).
O ge apurou junto a pessoas próximas ao presidente que ele não precisou pagar a fiança de R$ 50 mil, arbitrada pela Polícia Civil, que decretou a prisão em flagrante por conta da posse de armas de fogo sem registro. Juninho passou a madrugada de segunda para terça na unidade.
A reportagem entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais para apurar detalhes sobre o alvará de soltura. Até a última atualização desta matéria, não houve resposta.
Mesmo em liberdade, Juninho terá de responder pelo fato de ter posse de armamento e munições de forma ilegal. Segundo apurou o ge, o processo foi encaminhado para a 4ª Vara Criminal.
A prisão
As três armas e as munições foram encontradas na casa do presidente do Tupi, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. A ação também foi realizada na sede social do clube, onde foram apreendidos computadores e documentos.
O cumprimento destes mandados de busca e apreensão aconteceu a partir de um inquérito que investiga uma série de irregularidades nas categorias de base e na administração do Tupi.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede social e na casa do presidente do clube na manhã de segunda-feira — Foto: Arquivo ge.globo
A Polícia Civil analisa as provas coletadas e estuda pedir a prisão preventiva de Jose Luiz Mauler Júnior. A suspeita dos investigadores é de que ele esteja dificultando acesso a provas no processo.
A delegada responsável pelo caso, Ione Barbosa, confirmou ter feito um pedido de afastamento de Juninho do cargo de presidente do Galo. Essa requisição foi protelada pela Justiça que, segundo a delegada, determinou que os mandados de busca e apreensão fossem executados.
Esse pedido de afastamento deve ser reanalisado pela Justiça, após esta receber o relatório do material coletado pelos policias civis, tanto na sede social, quanto na casa do presidente carijó. (Globo Esporte)