A juíza Da Vara Especializada em Ações Coletivas, Célia Regina Vidotti, negou a prescrição de uma ação de improbidade administrativa contra a ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa.
“Diante do exposto, indefiro o pedido de reconhecimento da prescrição intercorrente e litispendência e, por consequência, o feito deve prosseguir em seus ulteriores termos”, consta na decisão.
Além dela, outras 24 pessoas físicas e jurídicas estão arroladas no processo. O suposto esquema de desvios na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas), foi desbaratado na Operação Arqueiro, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em abril de 2014, e Ouro de Tolo, em agosto de 2015.
O esquema de corrupção consistente num desvio de R$ 8 milhões na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social. Na época dos fatos, a pasta que era chefiada pela então primeira-dama Roseli Barbosa.
Roseli chegou a ser presa na segunda fase da operação, em 20 de agosto de 2015, quando estava em São Paulo, mas ganhou um habeas corpus concedido pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e foi colocada em liberdade.