A juíza de Mato Grosso Amini Haddad Campos disputa uma vaga Supremo Tribunal Federal (STF) que será aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Melo. Ela foi indicada por organizações sociais e jurídicas com base em critérios estabelecidos pela Constituição Federal.
Amini Haddad atua há quase 23 anos na Justiça de Mato Grosso.
“Só a indicação já é uma grande honra e uma vitória pra todas as mulheres que lutam por um país mais justo e com equidade entre homens e mulheres em todas as áreas de comando”, disse a juíza.
Atualmente, o STF é composto por 11 ministros escolhidos pelo presidente da república, após serem sabatinados e aprovados pelo Senado Federal.
O nome de Amini Haddad Campos para o STF foi indicado pelo Movimento Global Virada Feminina, uma organização não governamental voltada à Agenda ONU 2030, equidade entre homens e mulheres, e já tem o apoio de lideranças femininas de vários estados que defendem maior participação das mulheres no Supremo.
A cuiabana Amini é formada em direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), doutora em direito civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), doutora em direitos humanos pela Universidad Católica de Santa Fé – Argentina, mestre em direito constitucional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Especialista em direito civil, processo civil, direito penal, direito administrativo, constitucional e tributário pela Universidade Cândido Mendes e MBA em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).
A Juíza ainda participou, em 2008, de Extensão e Estágio no International Judicial Training Program in Judicial Administration – the Dean Rusk Center/International, Comparative and Graduate Legal Studies of the School of Law and the Institute of Continuing Judicial Education, Universidade do Estado da Geórgia, Athens, Estados Unidos.
Com várias obras publicadas, Amini Campos também é membro da Academia Mato-Grossense de Letras, Academia Mato-Grossense de Magistrados, professora da faculdade de direito e coordenadora do Núcleo de Estudos Científicos sobre Vulnerabilidades da UFMT.
No Judiciário, ela implantou a Vara de Violência Doméstica na capital e foi premiada em nível nacional pelos projetos desenvolvidos em defesa da equidade de gênero, como Prêmio Nacional Carlota Queirós.