Um crime bárbaro de feminicídio chocou Tangará da Serra – 342 quilômetros a noroste de Cuiabá. A jovem Cristiane da Conceição Silva, de 21 anos, foi alvo de esganadura e de asfixia até à morte, em um bairro de Tangará da Serra.
Cristiane foi morta pelo próprio marido, na frente de uma filha do casal, de apenas quatro anos.
Primeiro, ele mentiu ao dizer que a mulher caiu, bateu a cabeça e desmaiou. O casal morava no bairro Parque Tangará.
Gustavo Amorim Silva, de 25 anos, foi preso em flagrante.
Aparentando muita calma e frieza, ele alegou aos policiais que estava em casa com a família e ouviu o barulho de um copo caindo ao chão.
Em seguida, encontrou Cristiane caída.
O assassino relatou que tentou reanimar a mulher, até que uma vizinha chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os médicos fizeram manobras de reanimação e transportaram a jovem até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Cristiane não resistiu e morreu na unidade.
Os médicos pediram exame de necropsia e chamaram a Polícia Militar de Mato Grosso, depois de encontrarem lesões que indicavam uma morte violenta.
RÉU CONFESSO
Sempre frio, Gustavo , inicialmente, manteve a versão de que a mulher “passou mal”.
Porém, após ser informado do resultado da perícia, que indicou morte violenta, ele confessou que havia matado a esposa, afirmando que não teria sido intencional.
Ele ainda alegou que teria reagido a uma agressão e empurrou a vítima, que caiu e bateu a cabeça, negando que tenha asfixiado a mulher.
Gustavo, já como réu confesso, foi autuado em flagrante pela Polícia Civil de Mato Grosso pelo crime de homicídio qualificado em feminicídio.
O assassino foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário de Mato Grosso.
E, caso seja condenado, corre o risco de pegar de 12 a 30 anos de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato da esposa.