Especulações não param de surgir no Corinthians. Até mesmo Edinson Cavani foi cogitado. O nome do ex-palmeirense Keno também foi ventilado no Parque São Jorge. O alto valor para repatriar o atacante, no entanto, é um dos empecilhos, mas a concorrência pesa ainda mais. O Atlético-MG é um dos interessados no jogador, que foi pedido pelo técnico Jorge Sampaoli. Entretanto, o Coringão não desistiu de reforçar seu setor ofensivo.
O velho conhecido Jô, atualmente no Nagoya Grampus, do Japão, sempre é atrelado ao Alvinegro de Itaquera, mas até o momento não passava de um sonho um tanto quanto distante. Porém, isso pode vir a se tornar realidade devido a problemas pessoais do atacante com o treinador do seu clube, o italiano Massimo Ficcadenti. O jogador deixou em aberto a possibilidade disso acontecer, mas somente no próximo ano.
“No ano que vem, há uma possibilidade de se pensar. Mas precisamos esperar, ver como vai se desenrolar a situação do coronavírus, que está atrasando a vida de todos que gostam de futebol. Não só no futebol, claro, mas no mundo”, declarou. As desavenças com Massimo pode ser um “trunfo” para o Corinthians, mas Jô alerta para o seu contrato com o time japonês, que vai até o final de dezembro.
“Tenho contrato ainda com o clube no Japão, como tenho deixado claro. Não tem como cravar nada agora. Ninguém sabe quando vai voltar o futebol. Precisamos esperar e ver o que vai acontecer mais para frente. Não tem jeito”, completou. Ainda que a diretoria não admita publicamente, como fez o diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, há conversas internamente para o retorno do atleta de 33 anos.
O conflito com o treinador, que assumiu na reta final do ano passado, começou logo no início de 2020. A pré-temporada do Nagoya foi realizada na Tailândia, mas o atleta permaneceu no Japão e não participou. Antes da paralisação, o time havia feito dois jogos e Jô ficou fora dos dois. (90 Minutos)