Não corra, já não há pressa…
Já não há tempo.
O tempo sempre vai embora
Mais devagar, quando se chora
Porém mais depressa, quando se rí…

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Melhor deixá-lo então escorrer por entre os dedos.
Sabemos que o tempo se foi quando vem a saudade e em lugar dos sonhos, ficou a realidade.
Não corra, já não há pressa.
Mas e os amores não vividos?
E as palavras não ditas?
E os versos não publicados?
Já não há tempo.
Já não há tempo para as paixões, para as paisagens, para as texturas…e a vaidade?
E a busca dos aplausos?
As ilusões, futilidade.
E os livros, os livros nunca folheados…
Ah, as viagens nunca feitas, esperanças desfeitas.
Não corra, já não há pressa, o tempo se foi, voraz, e só deixou a saudade.

*DULCE LÁBIO  é comerciante,  Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.

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