Foi um jogaço! Como já era esperado, Itália e Espanha fizeram uma semifinal emocionante na Euro 2020, no estádio Wembley, em Londres, e empataram por 1 x 1. Nos pênaltis, a seleção italiana levou a melhor e garantiu a vaga na final com a vitória por 4 x 3. O jogador mato-grossense Rafael Tolói, nascido na pequena cidade de Glória D’Oeste e naturalizado italiano, mais uma vez entrou em campo, no segundo tempo e ajudou a Azzurra.
Essa é a 4ª vez que a seleção chega a final da Euro e agora busca o seu 2º título – o primeiro foi em 1968. Com o resultado, a Itália segue invicta na Euro 2020 com 4 vitórias e 2 empates. Além disso, segue com sua incrível série de 33 jogos sem derrota (26 vitórias e 7 empates) — não perde desde 2018.
Durante os 120 minutos, a Espanha surpreendeu e foi em muitos momentos superior ao time italiano. Com seu tradicional toque de bola, o time do técnico Luis Enrique teve incríveis 70% de posse de bola contra 30% da Itália de Roberto Mancini, segundo o site SofaScore. Nas finalizações, a Fúria também levou a melhor 16 contra 7.
EQUILÍBRIO EM WEMBLEY
Quem esperava uma Itália agressiva e uma Espanha apática se enganou. O time de Luis Enrique deixou Wembley com 16 finalizações e 65% de posse de bola contra apenas sete finalizações dos italianos, que entraram em campo como a seleção que mais chuta na Euro. A primeira etapa foi de pouca agressividade, mas uma grande chance para cada lado. Olmo, da marca do pênalti, parou em Donnarumma. Emerson Palmieri, após tabela com Insigne, chutou cruzado da esquerda e acertou a trave.
A emoção ficou para a segunda etapa. Aos 14 minutos, em subida rápida ao ataque, Immobile acionou Chiesa à sua esquerda. O atacante da Juventus puxou para a perna direita e finalizou bem, no canto esquerdo de Simón. A Espanha não diminuiu o ritmo e conseguiria o empate aos 34. Morata, que começou no banco, entrou para levar a decisão à prorrogação. Após tabela com Olmo, ele entrou na área e chutou bem, com a canhota, na saída de Donnarumma.
Na prorrogação, La Roja seguiu dominante. Mas em ritmo mais fraco. Finalizou quatro vezes, contra apenas uma da Itália. O desgaste apareceu para ambos os times. E a decisão nos pênaltis foi inevitável. Locatelli abriu a série e errou no lado italiano. Mas Olmo e Morata desperdiçaram para os espanhóis. Coube a Jorginho converter a cobrança decisiva e levar a Azzurra à final.
A Azzurra, campeã em 1968 e vice em 2000 e 2012 (depois de perder para a Espanha), busca agora o bicampeonato para coroar essa geração que reergueu o futebol italiano após o fiasco de 2018, quando ficou de fora da Copa do Mundo. (Com informações do GE)