O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu a investigação sobre o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em Piedade de Caratinga, na Região do Rio Doce, em Minas Gerais, em novembro de 2021.

O resultado das investigações será apresentado primeiramente aos familiares das vítimas, na próxima segunda-feira (15).

 

Segundo o Cenipa, depois disso, o relatório final será disponibilizado publicamente “como forma de promover o amplo acesso e transparência das informações investigadas”.

Em novembro de 2022, a Polícia Civil de Minas Gerais divulgou as conclusões das investigações até aquele momento, um ano após o acidente. A instituição apurou que o piloto da aeronave não seguiu o padrão de pouso do aeródromo – ele fez a aproximação pelo lado correto, mas “se afastou muito” do local recomendado e saiu da zona de proteção.

Uma das hipóteses levantadas pela polícia para explicar por que o piloto fugiu desse padrão é que ele tenha tentado fazer um pouso “mais suave”.

As investigações apontaram que a aeronave estava voando baixo e bateu em um cabo de uma torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Com a tensão, o cabo de aço se enrolou no motor esquerdo da aeronave e fez com que ele se desprendesse no ar.

Em novembro, a Polícia Civil afirmou que o relatório final do Cenipa, que será divulgado na próxima semana, deve indicar se houve ou não falha mecânica na aeronave.

Além de Marília Mendonça, morreram no acidente o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.