Em seu quarto crescimento consecutivo, a pesquisa que avalia a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Cuiabá, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), demonstrou um aumento significativo de 3,5% no mês de setembro, chegando a 114,4 pontos. Conforme análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o índice atual também está 12,82% acima do registrado em setembro de 2023.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o forte crescimento da pesquisa observado no segundo semestre deste ano. “Nos últimos dois meses, observamos um crescimento significativo do índice, atingindo o maior patamar já registrado nos últimos nove anos. O cenário atual indica um forte impulso nas atividades de compra, o que se traduz em um ambiente positivo para o comércio em Cuiabá, especialmente neste segundo semestre”.

Quanto aos subíndices que impactaram no resultado, apresentam-se os maiores crescimentos a Perspectiva de Consumo (7,5%), o Nível de Consumo Atual (6,2%), o Momento para Duráveis (5%) e a Renda Atual (4,2%), seguido do Emprego Atual (2,8%) e a Compra a Prazo (2,4%). Registrou queda apenas o componente Perspectiva Profissional (-1,9%).

Em relação à Renda Atual, 59,5% dos respondentes avaliaram como “melhor” a renda e 22,4% avaliaram como “igual”, apenas 18% dos respondentes avaliaram como “pior” a situação atual da renda em comparação com o mesmo período do ano passado.

A melhora da renda pode se caracterizar, ainda segundo análise do IPF-MT, pelo aumento na geração de novas vagas de emprego no mercado de trabalho. A maior estabilidade com carteira assinada e a possibilidade de aumento na renda contribui para que as famílias na capital e do estado planejem eventuais compras no comércio.

O instituto também averiguou que o índice atual se mantém acima dos 100 pontos, o que indica um grau de satisfação para o consumo. Acima do registrado na média nacional, que soma 103,1 pontos em setembro e apresentou variação negativa de 0,3% sobre o mês anterior, refletindo uma piora na avaliação sobre a Perspectiva Profissional (-0,4%) e sobre o Acesso ao Crédito (-1,3%).

(Rdnews)