O atacante Hulk foi ao microfone da Cidade do Galo para falar sobre a atual fase do Atlético-MG, principalmente após mais uma derrota do time neste início de Campeonato Brasileiro. O atacante explicou uma fala dele na zona mista do Nilton Santos, após o jogo do Botafogo.
Hulk ainda deu a versão dele a respeito da discussão que teve com um torcedor rival, em vídeo que circula nas redes sociais.
Antes da partida, ainda no embarque do Atlético para o Rio de Janeiro, Hulk bateu boca com um torcedor. Ele teria sido chamado de “pipoqueiro”. Na coletiva, o atacante explicou que reagiu por se tratar de uma ofensa que partiu de um torcedor do Cruzeiro. Veja a resposta:
“Agora, torcedor adversário nos xingando? Eu não tenho sangue de barata. Não sou mais homem do que ninguém, mas também não sou otário”.
– Algo desnecessário. Torcedor do nosso rival. Por sinal, o clube dele estava jogando naquele momento. Se ele é torcedor do nosso rival, deveria estar torcendo e não ir para o aeroporto xingar os jogadores do Atlético. Se fossem torcedores do Galo, que pagam ingressos, que compram camisas para usar com orgulho, que nos aplaudem (…) Se tivesse cobrando da gente, eu abaixaria a cabeça e aceitaria, se fosse com respeito.
Discordou do treinador?
O Galo perdeu de 2 a 0 para o líder da Série A, nesse domingo, no Nilton Santos. Em uma resposta sobre as constantes mudanças na escalação, Hulk deu a entender que discordava da filosofia de Coudet. Entretanto, ele voltou a explicar o que quis dizer no estádio carioca:
– Quanto mais o jogador joga, mais sequência, mais minutagem, mais confiança. Foi nesse ponto, sem discordar das decisões do treinador.
O Atlético está perto do Z-4 do Brasileiro, nesse começo de competição. Foram apenas quatro pontos em quatro rodadas. O time vai enfrentar o Cuiabá nesta quarta-feira, às 20h (de Brasília), na Arena Pantanal, buscando vencer novamente no campeonato.
“Esse grupo é muito bom, somos um dos melhores elencos do Brasil. E não dá para ter apenas quatro pontos em quatro rodadas do Brasileiro”.
– Ontem, deixamos a desejar. Responsabilidade é toda nossa dos jogadores, independentemente das escolhas do técnico. Não competimos como devemos. A vontade precisa superar a qualidade técnica. Não tivemos o controle do jogo, e também não igualamos na mesma vontade do Botafogo. Queríamos ter vencido fora de casa, não merecemos a vitória ontem. Agora é virar a página para o próximo jogo. (GE)