O auxiliar de produção Leandro Prates, de 37 anos, está há seis dias desaparecido após viajar para encontrar uma suposta namorada que conheceu pela internet.
Morador da cidade de Nova Olímpia, a cerca de 200 km de Cuiabá, ele embarcou em um ônibus na madrugada da quarta-feira (07) com destino a capital mato-grossense, onde deveria desembarcar às 5h30.
Ele prometeu aos familiares que avisaria assim que chegasse na casa da moça, porém não deu mais notícias.
“O pai dele o levou até a rodoviária e o combinado era ele avisar quando chegasse para a família saber que estava tudo bem. Estranhamos quando isso não aconteceu porque ele não tinha o hábito de não responder mensagens. É a primeira vez que isso acontece”, explica Roziele Mendes Gouveia, prima do auxiliar.
Ainda segundo a familiar, na quinta-feira (08) um homem se identificando como Leandro entrou em contato com a mãe do auxiliar de produção.
“Como a gente não conseguia notícias começamos a mandar mensagens nas redes sociais dele, mas ele aparecia pouquíssimas vezes online. De tanto a gente enviar mensagens uma pessoa ligou do celular dele para a minha tia e disse que estava tudo bem. Na hora a minha tia até pensou que poderia ser o Leandro mesmo, mas depois que a emoção passou ela tem certeza que não se tratava do filho”, relata Roziele.
A família detalhou ainda que desde o dia da ligação o celular de Leandro está desligado. Eles dizem temer que algo tenha acontecido com o rapaz.
“Fazia uns seis meses que o Leandro havia conhecido essa moça pela internet e eles vinham conversando. Ele foi visitá-la porque ela disse que havia conseguido uma entrevista de emprego para ele e como o Leandro estava desempregado foi até a capital. Ele sempre foi muito quieto e reservado e nunca falou o nome da mulher ou nos mostrou alguma foto dela”, acrescentou a prima.
No sábado (10), familiares foram até a delegacia e um Boletim de Ocorrência foi registrado. A Polícia Civil vai analisar as imagens das câmeras de segurança dos terminais rodoviários por onde o auxiliar pode ter passado. “Estamos sem nenhuma pista até agora”, concluiu a prima do auxiliar.