Um perfil que se identifica como sendo do grupo de hackers Anonymous Brasil anunciou, na segunda-feira (1º), ter vazado dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro e de dois de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Também foram expostas informações atribuídas à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, e ao deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). Pouco depois, as informações foram retiradas do ar.
“A turma ‘pró-democracia’ vazou meus dados pessoais e de outros na internet. Após vermos violações do direito à livre expressão, agora ferem a privacidade. Sob a desculpa de ‘combater o mal’, justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!”, escreveu Carlos em sua conta no Twitter.
Garcia, também pela rede social, confirmou que seus dados são verdadeiros e disse que faria um boletim de ocorrência.
A reportagem tentou contato com o grupo para confirmar as informações, mas não houve resposta.
Após o vazamento, um novo perfil do Anonymous Brasil foi criado na internet, pois o original foi suspenso pela rede social.
“Estávamos há 8 anos com o twitter @AnonymouBrasil, depois dos vazamentos do Bolsonaro, filhos e afiliados, a conta foi suspensa. Seguimos com essa secundária. #Anonymous #Antifascista”.
Um outro perfil também criado pelo Anonymous chegou a publicar fotos de um dos documentos. Um deles mostra o registro de uma empresa digital, com capital social de R$ 1.000, em nome de Bolsonaro e dos filhos.
O endereço não foi exposto, mas o grupo incluiu uma foto da casa onde a empresa estaria registrada.