O Grêmio apresentou nos últimos dias uma proposta de um pré-contrato para Rafael Borré, do River Plate, e agora aguarda uma resposta. O Tricolor almeja contar com o atacante em julho, período em que ele ficará livre após o fim de seu contrato com o clube argentino.
O Grêmio já havia feito consultas pelo jogador há algumas semanas. Os contatos entre a diretoria do clube e representantes de Borré iniciaram após a perda do título da Copa do Brasil para o Palmeiras. De lá para cá, as conversas evoluíram.
Em um primeiro momento, os valores acertados eram de US$ 4,5 milhões (R$ 24,8 milhões, na cotação atual) em luvas, US$ 1,5 milhão (R$ 8,2 milhões) de salário por ano e outras cifras a negociar por metas no contrato.
Porém, as tratativas do Grêmio com o estafe de Borré esfriaram, e o Palmeiras ficou próximo de acertar a contratação do atacante. Só que de última hora o Verdão desistiu da negociação.
Tanto na primeira investida quanto a segunda o Grêmio ofereceu um contrato longo para Borré, de no mínimo três anos. O vínculo do atacante com o River Plate vai até o final de junho deste ano e ele já pode assinar um pré-contrato com outros clubes. Assim, uma vinda para a Arena só ocorrerá em julho, ou seja, quando ele ficar livre.
Os valores propostos pelo Grêmio são os maiores que Borré tem hoje à disposição. Ainda assim, internamente o Tricolor considera uma negociação complexa e complicada. Mas o clube gaúcho está disposto a entrar em um “leilão” para fechar com o jogador, caso surjam outros interessados.
O primeiro fator que pode complicar o negócio é um possível interesse vindo da Europa, que ainda não ocorreu e é a preferência do jogador no momento. Mas há o entendimento que os clubes europeus podem vir com força até julho. Outro cenário pouco provável seria uma renovação com o River. (Globo Esporte)