As obras de asfaltamento da MT-170, antiga BR-174, começam a avançar na região noroeste de Mato Grosso. Os trabalhos, iniciados há pouco mais de um mês, já começaram nos quatro lotes que foram contratados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

No total, o Governo de Mato Grosso vai asfaltar 271,6 quilômetros da rodovia, entre Castanheira e Colinza, passando por Juruena e Aripuanã, e construir 23 pontes de concreto. Os quatro lotes executados pela Sinfra-MT correspondem a 176,6 km da rodovia. Os outros dois lotes estão em fase de análise e aprovação do projeto para poderem ser licitados.

Desde o início das obras já foram executados 24 quilômetros de terraplanagem, além de limpeza e abertura da estrada em 60 quilômetros. As empresas contratadas pelo Governo do Estado também trabalham nos sistemas de drenagem, e a expectativa é que os lotes iniciados estejam asfaltados até o fim de 2024.

Esse trabalho de limpeza e abertura é fundamental para que a pista da rodovia passe a ter a largura necessária para a passagem dos veículos. Depois é feita a terraplanagem, para garantir a estabilidade do terreno, antes do início da pavimentação.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, lembra que a maior parte da rodovia não havia sido sequer implantada e estava com a altura da pista mais baixa do que as laterais, o que dificultava o escoamento das águas da chuva e provocava os atoleiros.

“O Governo de Mato Grosso chamou para si a responsabilidade com a BR-174, para finalmente resolver esse problema que prejudica toda a população e o desenvolvimento da região. Agora estamos entrando no período da seca e o objetivo é avançar com as obras nos próximos meses”, afirmou.

Histórico

Esse trecho da estrada foi federalizado em 2008, com a promessa de que o Governo Federal realizasse o asfaltamento, mas ficou 10 anos sem obras. Em julho de 2022, a Sinfra-MT voltou a ser responsável pelo trecho e, desde, então passou a trabalhar para adequar os projetos antigos, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado.

Com a ordem de serviço assinada, as empresas precisaram apenas aguardar o fim do período chuvoso para iniciar as obras, uma vez que não é possível asfaltar rodovias com a pista molhada. Mesmo antes do início das obras, o Governo do Estado  trabalhou de forma ininterrupta para garantir o tráfego na rodovia, mesmo com as chuvas acima de 100 milímetros e fluxo pesado de caminhões.