O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, foi barrado na sede social do clube, na Gávea, na tarde desta quinta-feira.
Ele alegou que queria ver o jogo de futebol feminino que se realizava no local, entre Flamengo e Corinthians, mas foi impedido de entrar por estar sem máscara de proteção contra o coronavírus. A informação foi dada pelo jornal O Dia e confirmada pelo ge.
Antes, Bruno chegou a tirar fotos com crianças do sub-7, que estavam acompanhadas por pais e mães, na entrada do museu do Flamengo. Logo depois, tentou entrar na sede. Diante da negativa, não argumentou e se retirou do local. Funcionários do clube confirmaram o episódio. O clube não se manifestou oficialmente.
O caso Eliza Samudio
Bruno saiu da cadeia em Varginha, no Sul de Minas, em julho de 2019, após conseguir progressão para o regime semiaberto. O atleta foi condenado a mais de 20 anos pelo homicídio triplamente qualificado da modelo Eliza Samudio, em 2010, e pelo sequestro e cárcere privado do filho.
Eliza Samudio desapareceu em 2010. O corpo dela nunca foi achado. A mulher tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade da criança.
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas Gerais, em março de 2013, a 17 anos e seis meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros três anos e três meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, mas reduzida pela confissão do jogador. (Globo Esporte)