LICIO ANTONIO MALHEIROS
A chamada em questão, não faz referência a uma partida de futebol, modalidade que é a maior paixão do povo brasileiro.
Modalidade esta, que ganhou um novo componente, para corrigir irregularidades durante uma partida de futebol a partir da criação do VAR, que é o Vídeo Assistant Referee ou Arbitro Assistente de Vídeo.
Na verdade, a chamada em questão é relativa à nossa Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL|MT), que tem como premissa básica criar e aprovar leis, representar o interesse do povo e fiscalizar o uso dos recursos públicos.
Além dessas atribuições, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL|MT), também, homenageia pessoas com trabalhos prestados de relevância ao Estado de Mato Grosso, com: moção de aplauso, título de cidadão mato-grossense e por aí vai.
Está última honraria, a de título de cidadão mato-grossense é um dos mais impactantes e importantes.
Tendo como premissa básica, um mínimo de participação e relevância na implementação do crescimento econômico e social no nosso Estado, além de ter minimamente residido em nossa capital ou pelo menos conhecer o Estado.
O deputado estadual Valdir Barranco (PT), propôs homenagear os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Flávio Dino, os agraciando, com um dos títulos mais importantes da nossa Casa de Leis, o de Cidadão Mato-grossense.
As resoluções que oficializaram a homenagem foram publicadas na segunda-feira (20), no Diário Oficial Eletrônico do Legislativo Estadual.
Agora, entra em cena a chamada do artigo sobre o “VAR”.
Se aplicando agora, a nossa Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL|MT), tendo como comandante na sala do “VAR”, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), Presidente da Comissão dos Direitos Humanos.
Ao analisar a validade dessas concessões, através de honrarias concedidas aos ministros do (STF).
O comandante do “VAR” Gilberto Catanni (PL), traçou as linhas, viu milimetricamente que os ministros se encontrarem impedidos, no jargão futebolístico.
Em função da homenagem proposta pelo Barranco (PT), segundo ele “Teria sido aprovada de forma irregular e sem transparência durante uma reunião extraordinária da comissão, na qual apenas suplentes, incluindo o próprio autor Barranco e Juca do Guaraná (MDB), participaram e votaram”.
A comissão de Direitos Humanos, tendo como presidente Gilberto Cattani (PL), anulou os títulos de cidadão Mato-grossense concedidos aos ministros da Suprema Corte (STF).
Obviamente ocorreram manifestações de desacordo em relação à anulação, principalmente dos pares do Barranco (PT).
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), uma pessoa que conheço e tenho maior respeito por ele, e por seu dinamismo e competência exacerbada, o mesmo, se manifestou em um renomado site da capital.
Como já era de se esperar o deputado Lúdio Cabral (PT), contestou Cattani (PL), dizendo “A concessão do título cidadão Mato-grossense, reconhece o papel dos ministros do Supremo para democracia brasileira, e sinceramente infelizmente colegas deputados ocuparem o seu tempo para questionar isso, propor revogação, gastar papel gastar tempo de debate no parlamento apenas para alimentar as suas bases eleitorais, isso é muito ruim …………….”.
Nobre deputado Lúdio (PT); dá mesma forma, em tudo aquilo que o senhor falou em seu pronunciamento “Gastar papel gastar tempo de debate no parlamento apenas para alimentar as suas bases eleitorais”, na propositura do título de cidadão Mato-grossense, a esses ministros, que talvez aqui nunca se quer tenham pisado; aí sim, é gastar tempo papel etc.
Lúdio (PT), eu poderia elencar uma centena de pessoas anônimas, migrantes, que aqui chegaram, e ajudaram no crescimento sócio econômico do Estado.
Vou citar apenas o exemplo, de um grande amigo, o senhor Genuíno Fornare, natural do Rio Grande do Sul, radicado em Cuiabá há mais de 30 anos, empreendendo, gerador, de emprego e renda em vários seguimentos.
Defende com unhas e dentes a nossa querida Cuiabá assim como o nosso Estado; se intitula cuiabano, será que ele recebeu o título de cidadão Mato-grossense, é a pergunta que não quer calar. Ele sim representa o nosso Estado.
(*) LICIO ANTONIO MALHEIROS é geógrafo e professor.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias Cuiabano News