Pela decisão, aparentemente são 22.913 votos conquistados pelo deputado estadual Gilmar Donizete Fabris (DEM) jogados na latrina, em Mato Grosso.
A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou seguimento no dia 23 de agosto a recurso extraordinário de Gilmar Fabris, que buscava “descongelar” os votos obtidos nas eleições 2018, autorizando diplomação.
Acordão do próprio TSE negou registro de candidatura em discussão anterior. Ao negar o recurso extraordinário, Rosa Weber afirmou que a decisão do colegiado segue jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fabris foi condenado em ação penal a 6 anos e 8 meses de prisão por desvio de R$ 1,5 milhão quando era presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Ele havia obtido decisão liminar na Justiça Estadual para suspender a condenação e participar da eleição, matéria que foi revogada pelo próprio Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Em consequência da condenação, o Ministério Público Eleitoral impugnou a candidatura de Fabris e o Tribunal Regional Eleitoral negou o pedido de registro. Assim, Allan Kardec (PDT) herdou a vaga na Casa de Leis.
Atualmente Allan Kardec ocupa o cargo de Secretário de Estado de Cultura e Esportes, na gestão do governador Mauro Mendes. E, por conta disso, o deputado Romoaldo Júnior exerce o mandato, na vaga de Kardec.