O ex-secretário de estado de saúde e candidato a deputado estadual, Gilberto Figueiredo (UB), afirmou durante entrevista no município de Campo Novo do Parecis, que vai trabalhar diretamente na Assembleia Legislativa para a garantia e aplicação dos projetos estruturantes do Governo do Estado voltados à saúde e à educação.
“Durante essa gestão desenhamos um programa estruturante para fazer a saúde funcionar. Somos o único estado a construir seis grandes hospitais regionais, que já nascem maiores do que qualquer hospital que temos hoje. São cerca de R$ 150 milhões de investimentos em cada um deles. Como deputado quero cobrar, exigir e fiscalizar para que essas entregas sejam concretizadas para a população”, afirma Gilberto.
“Durante a minha vida toda tive atuação em duas áreas: na educação e na saúde. Minha motivação é continuar defendendo essas duas áreas na Assembleia Legislativa. Estou me colocando à disposição da população para ser o deputado da saúde e educação”.
Figueiredo também firmou o compromisso de assumir uma mudança na postura política como representante da Assembleia. O gestor relembrou obras e serviços inacabados do poder público, que ficaram abandonados por décadas devido à falta de fiscalização, que é uma das principais funções de um deputado estadual.
“Por que na Assembleia Legislativa? As prioridades políticas são definidas pelo governo, quem faz é o executivo, mas quem supervisiona, cobra e fiscaliza é o legislativo. Há 34 anos foi construído um hospital em Cuiabá que foi abandonado, passaram sete governadores, mais de 10 secretários de saúde. Houve pouca cobrança também do legislativo, daqueles que tinham obrigação por fazer”, reitera.
As ações integradas da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), em parceria com a prefeitura de Campo Novo do Parecis no enfrentamento à pandemia, também foram lembradas pelo ex-secretário de saúde, movimentos que, segundo ele, minimizaram os impactos.
“Desde o início da gestão tivemos uma convergência estreita com o prefeito Rafael Machado no enfrentamento à pandemia. O município foi um parceiro do Governo no atendimento básico. O prefeito foi muito determinado e isso possibilitou trazermos leitos de UTI. Durante a pandemia, vimos o desconforto de não ter isso em todos os municípios. Precisamos de mais leitos, mas só com hospitais bons conseguiremos manter isso e quero ter uma participação grande nesse processo”, finaliza.
(Fotos: Marcus Mesquita / Da Assessoria)