A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, nesta terça-feira (11), a ‘Operação Incipere’, com objetivo de combater crimes de furto e roubo de defensivos agrícolas em todo o estado. Apenas no ano passado, a GCOO apreendeu 19 toneladas deste produto no estado.
Treze mandados de prisão preventiva expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá estão em cumprimento. Até o momento, quatro pessoas foram presas e a equipe da unidade especializada continua mobilizada em diversas regiões do estado para localizar os demais investigados.
A operação tem como foco principal a repressão qualificada em relação a dois fatos específicos, o primeiro deles chegar aos membros de uma organização criminosa que agiu no estado em 2019. Depois de serem investigados e processados, a Justiça de Mato Grosso condenou os réus e expediu os mandados de prisão.
O segundo fato está relacionado a um grupo criminoso identificado no crime de roubo majorado com emprego de arma de fogo, concurso de pessoas e restrição a liberdade das vítimas, ocorrido em novembro de 2020, no município de Nova Brasilândia, na região de Chapada dos Guimarães.
Roubo de defensivos
Investigações realizadas pela Gerência de Combate ao Organizado para desbaratar grupos criminosos que atuam no furto de defensivos agrícolas em Mato Grosso chegaram a 19 toneladas de produtos apreendidas, parte deles de benzoato, defensivo de comercialização proibida no Brasil.
O trabalho de enfrentamento a esse tipo de crime é desenvolvido de forma integrada, com apoio de outras unidades da Polícia Civil, em virtude da dimensão territorial de Mato Grosso, e também de outras instituições, como por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal que tem sido parceira nas ações de repressão ao contrabando, roubo e furto de defensivos.
“Em um estado de dimensões continentais, com a economia agrícola bem forte, as apreensões de defensivos contrabandeados são constantes, tanto que no ano passado somamos 19 toneladas apreendidas”, explicou o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, reforçando que a tecnologia e a inteligência, junto ao trabalho integrado, são fundamentais para que as polícias possam avançar na repressão qualificadas a essas organizações criminosas.