Um dos crimes bárbaros que marcou o ano de 2024 foi o do empresário do do ramo de reciclagem, Mário Martello Júnior, de 68 anos, que foi morto pelo próprio funcionário depois de uma discussão sobre uma rescisão contratual. O corpo dele foi encontrado em meio a escombros, na própria empresa, no dia 3 de setembro. Horas depois do encontro do cadáver, o funcionário de Mário, Gilvanio dos Santos, de 27 anos, preso sob suspeita de ter matado o empresário.
Segundo a Polícia Civil, o sobrinho de Mário registrou um boletim de ocorrência depois que o tio não apareceu para almoçar. Ele foi até a residência da vítima, no Jardim Jockey Clube e viu que o imóvel estava trancado e o carro do empresário não estava na garagem.
Então, a testemunha foi até a empresa de reciclagem, mas não encontrou o tio, apenas seu veículo. Dois dias depois, o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição embaixo de entulhos e embalagens, no pátio da empresa.
Durante as investigações, as autoridades apuraram que Mário foi morto pelo funcionário. Gilvanio havia recém pedido desligamento da empresa de reciclagem da qual Mário era proprietário.
No dia dos fatos, 31 de agosto, ele foi até o local e cometeu o crime. Antes da morte de Mário, patrão e funcionário tinham discutido por dívidas trabalhistas.
A polícia acredita que o suspeito tenha premeditado o latrocínio. Mário foi golpeado na cabeça com um objeto contundente e deixado agonizando até a morte por Gilvanio.
Depois da pancada, o suspeito amarrou os pés da vítima e a transportou em um guincho até um local de difícil acesso na empresa, onde posteriormente o corpo foi encontrado. Após o homicídio, Gilvanio gastou cerca de R$ 1 mil nos cartões de crédito da vítima em apostas online como o ‘Jogo do Tigrinho’.
Gilvanio está preso e é acusado pelo crime de latrocínio.
fonte: HNT