Os sistemas de controle dos produtos de origem florestal deverão ser unificados em 2024. O compromisso para que isso ocorra foi firmado durante uma reunião entre a direção do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), realizada em Brasília. A intenção é a de dar mais segurança para as empresas que fazem parte de toda a cadeia produtiva, sem nenhum prejuízo à fiscalização realizada pelo poder público.
A ideia é unificar o Documento de Origem Florestal (DOF) Legado com o DOF + Rastreabilidade, implementado há pouco mais de um ano. As ferramentas funcionam como uma licença obrigatória para o transporte e o armazenamento de produtos florestais de espécies nativas do Brasil.
Presidente do FNBF, Frank Rogieri explica que a unificação vai beneficiar tanto os órgãos fiscalizadores quanto lojistas, varejistas, madeireiros, marceneiros e outros profissionais que integram a cadeia produtiva. “A unificação dos sistemas fará com que tenhamos um só sistema, um só estoque, um só controle e isso vai levar segurança na hora de prestar contas sem atrapalhar o fisco”.
Ao fazer o pedido de unificação dos sistemas, Rogieri destaca que um dos pilares do setor de base florestal é a transparência, tão importante quanto a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. “Precisamos levar transparência, mas precisamos acima de tudo trabalhar com segurança e é isso o que estamos fazendo”.
Diante do pedido da entidade, a direção do Ibama entendeu a importância de aprimorar o sistema e se comprometeu a trabalhar para que isso ocorra. “Vamos construir, a partir de agora, os caminhos para que isso seja colocado em prática nos estados brasileiros já no primeiro semestre de 2024”, finaliza Rogieri.