A vaga ou a taça? O que vale mais na semana de decisões de estaduais e de grupos da Libertadores definindo o primeiro colocado, com vantagens para as etapas seguintes? É um falso dilema, porque quatro dos últimos sete campeões brasileiros da Libertadores conquistaram também o estadual no mesmo ano — Santos, Atlético, Flamengo e Palmeiras.
Por outro lado, os últimos cinco campeões continentais foram vencedores de seus grupos na primeira fase: Atlético Nacional (2016), Grêmio (2017), River Plate (2018), Flamengo (2019) e Palmeiras (2020). É preciso retornar à temporada 2015 para encontrar um campeão que tenha sofrido no início da competição e se classificado em segundo lugar.
Naquele ano, o River Plate só conseguiu a vaga ao vencer o San José, na última rodada, e contar com a vitóira do Tigres sobre o Juan Aurich, no Peru, por 5 x 4, com gol da virada aos 36 do segundo tempo. A vantagem de jogar em casa o segundo encontro dos mata-matas tem sido fundamental desde 2016.
O Fluminense pode poupar alguns titulares contra o Junior de Barranquilla, mas usará a base principal, porque não tem jogos a cada dois dias. Ou seja, pode ganhar do Junior, pela Libertadores, e disputar com força a decisão contra o Flamengo, no sábado à noite. O São Paulo escalará um time reserva contra o Racing, mesma estratégia do Palmeiras contra o Defensa y Justicia.