A equipe de cálculos e prognóstico do ‘Favoritismos’ apontou o Flamengo como grande favorito para o jogo deste domingo contra o Cuiabá, no Maracanã. A grande questão é que o Cuiabá só perdeu um dos 12 jogos como visitante no Brasileirão. É o quinto melhor visitante (3 V, 8 E, 1 D, 47%), mas o Flamengo é o segundo melhor mandante (8 V, 0 E, 4 D, 67%). Assim, o Rubro-Negro, com o retorno de jogadores que estavam na Seleção Brasileira – Gabigol e Éverton Ribeiro – estará super reforçado diante do Dourado e está potencializado como favorito (veja sobre isso mais abaixo).

O ‘Favoritismo’ apresenta também o potencial que cada time carrega para a rodada #27 do Brasileirão comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro.

Após fazer 25 finalizações contra o Ceará, o São Paulo tirou do Corinthians o mérito de equipe de maior produtividade ofensiva por expectativa de gol (xG) na média das últimas cinco rodadas, marca que o Corinthians passou a disputar após a estreia do trio Giuliano, Renato Augusto e Róger Guedes. A marca foi alcançada no primeiro jogo sob o comando do técnico Rogério Ceni. Nos dois jogos anteriores (Santos e Cuiabá), ainda sob a direção do argentino Hernán Crespo, o São Paulo havia feito 20 conclusões. Adiciona assim um novo potencial para o clássico contra o Corinthians, que desde a estreia do trio ofensividade, na rodada #19, passou a ter a quarta melhor campanha do Brasileirão (3 V, 4 E, 1 D, 54%). No mesmo período, o São Paulo tem a nona performance (1 V, 6 E, 1 D, 38%). A cada rodada, os clubes vão decidindo a agenda para 2022 e, por isso, apresentamos as chances de as equipes terminarem o Brasileirão em cada posição.

No quadro abaixo, a primeira linha apresenta a probabilidade percentual de cada time ser campeão. Isso muda a cada rodada, mas na prática, apenas Atlético-MG e Flamengo têm chances reais de título (75,4% contra 24,5%, respectivamente). Os valores mudam a cada rodada, dependendo da combinação entre os resultados de cada time. A segunda linha mostra a chance de os times terminarem a competição na segunda posição e assim sucessivamente, até chegar nas últimas três linhas da tabela, que mostram o potencial de ficarem entre os quatro e os seis primeiros, conseguindo uma vaga na Libertadores 2022 de forma direta ou indireta (via fases eliminatórias), além da probabilidade de um time terminar o campeonato entre os 16 que prosseguirão na Série A no ano que vem. Quem chega a 100% na última linha, elimina o risco de rebaixamento. Nesta rodada, as partidas América-MG x Bahia, Grêmio x Juventude e Sport x Santos influenciarão diretamente o potencial de cada equipe ficar na Série A.

 — Foto: Bruno Imaizumi/Espião Estatístico

— Foto: Bruno Imaizumi/Espião Estatístico

Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira entre os gols por serem cobranças feitas diretamente para o gol. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 80.116 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.291 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual de cada equipe a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Fortaleza

A Chapecoense tem o pior desempenho mandante (0 V, 5 E, 8 D, 13%), com o terceiro pior ataque caseiro (média 0,69 gol por partida) e a segunda pior defesa (média 1,62). O Fortaleza é o sétimo visitante (5 V, 3 E, 5 D, 46%), com o quarto ataque (1,15) e a décima defesa forasteiras (1,23). O Fortaleza é a sexta equipe com mais gols em contra-ataques (cinco), três quando visitante, e a Chapecoense já levou cinco gols assim, dois quando mandante. O Fortaleza é o visitante que mais finaliza (13,8 vezes por partida em média), mas tem a 13ª eficiência, com um gol a cada 11,9 tentativas quando visitante. A Chapecoense é a mandante que mais sofre finalizações (14,1) e tem a quarta menor resistência a elas, com um gol a cada 8,7. Fortaleza fez sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, e a Chapecoense sofreu assim seis dos últimos dez. Potencial para gol aéreo do Fortaleza.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> América-MG

Fortíssimo potencial para gol aéreo neste jogo: as duas equipes marcaram seis dos últimos dez gols dessa forma, o América-MG sofreu seis assim, e o Bahia, sete entre os últimos dez gols. A expectativa é como o América-MG vai responder em campo à saída do técnico Vagner Mancini, que comandou a equipe por 21 partidas. Após a saída de Lisca, que ficou muito mais tempo, 78 jogos, levou quatro partidas para voltar a vencer. O desempenho defensivo da equipe mineira vinha caindo consistentemente (linha vermelha do gráfico de xG), mas tinha mostrado uma variação positiva na média das últimas cinco rodadas. Mas tanto ataque quando defesa do Bahia estão com rendimento pior. O América-MG é o décimo mandante (5 V, 4 E, 4 D, 49%), com o quinto pior ataque mandante (0,92), mas com a quarta melhor defesa (0,69). O Bahia é o 14º visitante (3 V, 3 E, 7 D, 31%), com o nono ataque (1,00) e a terceira pior defesa forasteira (1,62).

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

O Palmeiras não vence há sete jogos, cinco pelo Brasileirão. Caiu principalmente o desempenho defensivo, que passou a permitir chances mais perigosas aos adversários (linha vermelha do gráfico de xG), assim como já havia ocorrido no início da competição. O ataque do Inter passou a produzir mais, mas o time ainda não recuperou o desempenho do final do primeiro turno. O Palmeiras é o quinto melhor mandante (7 V, 2 E, 4 D, 59%) com o terceiro melhor ataque caseiro (1,77), mas com a pior defesa (1,62). O Inter é o sétimo visitante (4 V, 6 E, 3 D, 46%), com o sexto ataque (1,08) e a sexta defesa visitantes (1,00). O Palmeiras tem a pior resistência mandante, com um gol sofrido a cada 6,8 finalizações contrárias.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Athletico-PR

O jogo tem potencial para gol aéreo do Athletico-PR, que marcou assim sete de seus últimos dez gols. O Fluminense sofreu sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. A equipe carioca tem se dado melhor com jogadas rasteiras, com sete dos últimos dez gols conquistados por baixo, e foi assim que o Athletico sofreu seis dos últimos dez. A equipe paranaense é a sexta mandante do Brasileirão (6 V, 3 E, 3 D, 58%), e o Fluminense é o décimo visitante (3 V, 4 E, 5 D, 36%). Após invencibilidade de sete jogos do Brasileirão com o técnico Marcão, o Fluminense empatou um e perdeu dois dos últimos três jogos. De 2006 para cá, mesmo como visitante, o Fluminense dá trabalho: foram cinco vitórias de cada um e quatro empates em 14 jogos.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Grêmio

Mais um confronto direto do Grêmio para se manter na Série A do Brasileirão em 2022. Desta vez contra o adversário local. Nesta temporada, as equipes já se enfrentaram duas vezes, ambas com mando do Juventude, que venceu as duas (2 a 1 e 2 a 0). Por outro lado, o Grêmio venceu as duas partidas em que recebeu o Juventude pela Série A, mas faz tempo: 1 a 0 em 2006 e 3 a 1 em 2007. Bastante tempo. Nesta edição do Brasileirão, o Grêmio é o quarto pior mandante (3 V, 5 E, 4 D, 39%) com o 12º ataque mandante (1,00) e a oitava defesa (0,92). O Juventude é o quarto pior visitante (1 V, 6 E, 6 D, 23%) com o 14º ataque visitante (0,85) e a quinta pior defesa (1,46). O Grêmio disputou dois jogos a menos e está cinco pontos atrás do Juventude. Por enquanto, depende de suas forças para superar o adversário na classificação, mas se perder o confronto direto, isso muda. É mais uma decisão. Para os dois. Todos os últimos dez gols do Juventude foram marcados em bolas aéreas, mas o Grêmio só sofreu quatro dos últimos dez assim. É maior a probabilidade de gol gremista pelo alto, que a equipe fez seis dos últimos dez gols se aproveitando de bolas altas, e o Juventude sofreu oito dos últimos dez dessa forma.

 

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Ceará

O potencial para ser um grande jogo é enorme: o Bragantino tem a segunda maior eficiência visitante, com um gol a cada 7,6 tentativas e média de 13,3 conclusões por jogo, mas a defesa do Ceará em casa é a segunda mais resistente a finalizações, com um gol sofrido a cada 18,9 conclusões contrárias e média de 11,0 finalizações sofridas por jogo como mandante. Uma disputa interessantíssima de eficiências, principalmente para quem aprecia times que sabem se defender. O Ceará faz um gol a cada 11,1 finalizações em casa (décima marca) e tem a sétima média de finalizações entre os mandantes (13,9). O Bragantino sofre um gol a cada 13,8, sétima marca visitante, média de um gol por partida. Dos dez últimos gols envolvendo cada time, o Ceará fez metade e o Bragantino sofreu metade a partir de jogadas aéreas. O Bragantino vem tendo mais sucesso com bolas rasteiras, sete gols assim, mas o Bahia sofreu mais pelo alto, seis. O Ceará é o terceiro mandante (6 V, 5 E, 1 D, 64%), com o nono ataque (1,25), mas com a terceira melhor defesa mandante (0,67); o Bragantino é simplesmente o melhor visitante (7 V, 3 E, 2 D, 67%), com o segundo melhor ataque (1,75) e a sexta melhor defesa visitantes (1,00). O jogo será no domingo, às 18h15.

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Atlético-MG

Outro embate tentador para quem gosta de trabalhos defensivos dedicados: o Atlético-GO é o quarto mandante que menos permite finalizações a adversários (9,2) e o quinto mais resistente a elas, com um gol sofrido a cada 12,2 conclusões contrárias. Deve ser testada à exaustão porque o Atlético-MG é o quarto mandante que mais finaliza (13,1), mas que tem apenas a 12 ª eficiência, com um gol a cada 11,3. E a equipe mineira é a visitante que menos sofre finalizações (9,8) e ainda tem a sexta maior resistência, com um gol sofrido a cada 14,1. E aí que complica para o time goiano, o segundo mandante com menor média de finalizações (11,3), com o a segunda pior eficiência, um gol a cada 19,3 tentativas. Os dois Atléticos fizeram seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, mas o Goiano só sofreu três assim, e o mineiro, quatro dos últimos dez. Outro desafio para acompanharmos. O Goiano é o terceiro pior mandante (2 V, 7 E, 3 D, 36%), e o Mineiro, o segundo melhor visitante (7 V, 4 E, 2 D, 64%).

 

 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

A grande questão aqui é que o Cuiabá só perdeu um dos 12 jogos como visitante no Brasileirão. É o quinto melhor visitante (3 V, 8 E, 1 D, 47%), mas o Flamengo é o segundo melhor mandante (8 V, 0 E, 4 D, 67%). O Cuiabá tem a maior resistência visitante do Brasileirão, com um gol sofrido a cada 20,2 finalizações, mas é o terceiro que mais sofre finalizações (15,2), o que não é nada bom quando enfrenta o quarto mandante mais preciso do campeonato, com um gol marcado a cada 9,0 tentativas e a segunda maior média de conclusões por jogo em casa (15,8). Atacado dessa forma, sobra pouco tempo para o Cuiabá criar no ataque, e é o terceiro visitante que menos finaliza (8,5), mas tem a sexta eficiência forasteira, com um gol a cada 9,3 tentativas. O Flamengo é o sexto mandante que menos sofre finalizações (9,8), mas tem a quinta menor resistência, com um gol sofrido a cada 9,0 finalizações contrárias. Sete dos últimos dez gols o Flamengo conquistou a partir de jogadas rasteiras, e Cuiabá sofreu metade dos gols assim. A equipe cuiabana marcou seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, mas o Flamengo sofreu quatro assim.

 

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Sport

Para os dois, a vitória nesta partida é fundamental na luta que virou a permanência na Série A do ano que vem. O Sport tem como vantagem ter feito seis seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas porque o Santos sofreu sete dos últimos dez gols dessa forma. A equipe santista também fez seis dos últimos dez dessa forma, mas o Sport só sofreu quatro. A não ser pela espetacular resiliência caseira da defesa do Sport, a mandate que mais suporta pressões, com um gol sofrido a cada 19,4 finalizações, com média de 11,9 conclusões sofridas por partida, este é um jogo de ineficiências: o ataque do Sport é o mandante menos eficiente do Brasileirão, com um gol marcado a cada 26,8 tentativas e média de 12,4 por jogo (12ª marca); a defesa do Santos, apesar de ser a quarta visitante que menos sofre finalizações (11,6), tem a menor resistência a elas, com um gol sofrido a cada 6,6 conclusões contrárias, e o ataque da equipe paulista é o terceiro visitante com menor aproveitamento, com um gol a cada 14,3 tentativas, apesar de a média de 12,1 conclusões por jogo ser a sexta maior forasteira.

 

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100% — Foto: Espião Estatístico

Favorito >> São Paulo

Com Hernán Crespo como treinador, o Tricolor tinha média de 10,4 finalizações por partida em casa. Na estreia de Rogério Ceni, contra o Ceará, o cenário mudou: foram 25 finalizações, e apesar de ter marcado apenas um gol, transformou o São Paulo no mandante de maior produtividade por média de expectativa de gol (xG) das últimas cinco rodadas. Essa marca pertencia ao Corinthians na rodada passada. Desde que o trio de reforços Giuliano, Renato Augusto e Róger Guedes estreou, na rodada #19, o Corinthians passou a ter o quarto melhor desempenho do Brasileirão (3 V, 4 E, 1 D, 54%), mas fora de casa não venceu: empatou dois e perdeu um jogo. O ataque corintiano passou a ser o quinto visitante mais preciso (um gol a cada 8,3 finalizações nesse período), mas a defesa passou a sofrer um gol a cada nove finalizações, 14ª resistência, com média de 12 finalizações sofridas por partida (sétima marca). Foi em casa que o Corinthians passou a brilhar mais intensamente, embora em toda a competição ainda seja o quarto melhor visitante (5 V, 6 E, 2 D, 54%), com a melhor defesa visitante (0,62), acumulando a segunda maior resistência visitante, com um gol sofrido a cada 19,9 finalizações contrárias. O São Paulo é o 13º mandante (3 V, 8 E, 2 D, 44%). Como mostrou o jogo contra o Ceará, a eficiência ofensiva tem sido um problema. As duas equipes têm chegado ao gol principalmente com passes rasteiros, sete dos últimos dez gols de ambos foram assim.

Resultado

Favoritismos acertou 112 dos 248 jogos analisados, aproveitamento de 45%.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 80.116 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.291 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

Para esta edição do Brasileirão, o desempenho de um jogador passa a ser comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e passamos também a considerar o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

Favoritismos está apresentando também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Murito, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Mateus Pinheiro, Roberto Maleson e Valmir Storti. (Favoritismo/Globo Esporte)