Após a paralisação da Libertadores por conta do avanço da pandemia de coronavírus pelo continente sul-americano, a Conmebol colocou a semana de 6 de maio como marco de retomada da competição. Pois essa previsão já está totalmente defasada e uma nova data deverá ser estipulada nos próximos dias. Porém, nos bastidores da entidade que organiza a disputa não existe nem mais a convicção de que a final poderá ser disputada no dia 21 de novembro, no Maracanã.
Como destaca o blog do Marcel Rizzo, na última quinta-feira, durante congresso realizado por videoconferência, o presidente Alejandro Domínguez disse que não existe pressa em recomeçar a disputa mesmo que 60% das cotas que deveriam ser pagas aos clubes já tenham sido adiantadas. Aliás, a volta das partidas não depende da Conmebol, uma vez que a percepção de dirigentes, após contato com autoridades governamentais, é que as fronteiras entre países dificilmente estarão totalmente liberadas em um curto espaço de tempo, o que impediria a finalização do torneio.
O Brasil, por exemplo, estendeu por mais 30 dias a proibição de passagens terrestres com oito países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Além disso, os acessos para Venezuela e Uruguai também não são permitidos, sem contar que existe restrição para a entrada de estrangeiros por aeroportos e, também, dificuldade de acesso via portos. Outra nações adotam as mesmas medidas, e é por isso que não se sabe se em junho ou julho o panorama será diferente. Isso vale, também, para a Copa Sul-Americana. (90 Minutos)