A vida da cadela Princesa mudou desde que ela foi resgatada de um lixão em Várzea Grande, por dois policiais militares. A equipe policial salvou o animal, de apenas três meses, durante uma ronda em uma região de mata, no bairro Carrapicho, em 08 de fevereiro e encontrou um novo lar para ela.

Durante o patrulhamento, os policiais identificaram a filhote em meio ao lixo que estava em um terreno baldio as margens de uma rua do bairro. Quando viu o animal, a sargento Alline Santana parou a viatura para resgatar a cadelinha.

“Durante o patrulhamento pelo bairro, verificando se havia algum algo suspeito ou ilegal no terreno baldio, vi a cachorrinha toda ensopada de água, encolhida no meio daquele lixo. O nosso coração doeu, não podíamos ignorar o sofrimento aquele ser tão lindo e pequeno diante dos nossos olhos”, conta emocionada a policial.

Princesa foi encaminhada a uma clínica veterinária, onde foi medicada e tomou banho. A policial se recorda que a filhote estava com muitos carrapatos e muito molhada; já que na noite anterior havia chovido em Várzea Grande.

Alline conta que a habilidade policial de ficar atento a tudo e verificar pequenos detalhes a ajudou a enxergar a cadela preta em um lugar sem iluminação.

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A policial Alline diz que fica indignada com quem abandona um animal nessa situação. Ela, que já adotou outros quatro cachorros e não tinha espaço para mais um, estava a procura de um lar para Princesa quando foi surpreendida por seu parceiro de trabalho, soldado Alessandro Nascimento, que adotou o filhote.

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Alessandro ressalta que o animal ganhou um lar e também o coração de sua família, principalmente da filha de dois anos, Ranielly, que batizou o pet com o nome Princesa e da cachorrinha, agora irmã Mel.

“A Princesa é faz a alegria da minha filha. Hoje a cadelinha toma os medicamentos receitados pelo veterinário, mas ela está se recuperando bem depois de tudo que aconteceu.  Ficamos muito comovidos quando vimos ela abandonada no lixo, nós, policiais prestamos serviços para população, protegemos seus direitos e somos sensíveis à injustiças, por trás da farda somos pais de família, sentimos dor e queremos sempre contribuir para o bem de todos”, conta o policial que adotou a cadela.

Os policiais militares ainda ressaltam que maltratar ou abandonar animais é considerado crime ambiental, o que pode resultar em pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. A população pode denunciar o crime, por meio do telefone de emergência 190 ou pelo disque – denúncia 0800 65 39 39, sem custo de ligação.

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