O Cruzeiro anunciou, nesta terça-feira, o fim da punição ao clube para registro de novos jogadores. Com isso, a Raposa pode ir ao mercado buscar reforços e regularizá-los para a disputa da Série B. Esse era um dos compromissos da diretoria cruzeirense com o técnico Luiz Felipe Scolari, que assumiu o time há pouco mais de 10 dias.
Essa proibição estava imposta pela Fifa ao Cruzeiro por conta de uma dívida com o FC Zorya, da Ucrânia, referente à compra do atacante Willian Bigode, pela Raposa, em 2014. A quitação do débito foi anunciada pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues um dia após o acerto com Felipão.
O clube teve dificuldades para ficar livre da punição. Inicialmente, o Zorya negou a legalidade de um acordo feito pelo Cruzeiro com a Alik Management, empresa da Estônia que tinha uma cessão de créditos cedida pelos ucranianos.
A diretoria celeste recorreu para comprovar a veracidade do acordo, com apresentação de e-mails trocados com o Zorya, mas não obteve sucesso. A única saída foi pagar o débito. O clube também anunciou o pagamento de dívidas relativas à aquisição do atacante Ramón Ábila e com a comissão técnica de Paulo Bento. Somados, os três acordos chegaram a R$ 10,8 milhões.
Reforços na Toca
O Cruzeiro já contava com três contratados na Toca da Raposa aguardando a liberação para serem regularizados. O colombiano Iván Angulo, que retornou à Raposa ainda com Enderson Moreira no comando, deve sair do clube antes mesmo de ser inscrito. O Botafogo tem acordo encaminhado com o atacante, que pertence ao Palmeiras.
Os outros dois são os meias Giovanni Piccolomo e Matheus Índio. Ambos serão avaliados por Felipão, que disse que já pediu a inscrição de um deles, sem citar nome. O ge apurou que se trata de Giovanni, meia já conhecido pelo treinador, mas que ainda não trabalhou com ele. A tendência é de que esteja regularizado para o duelo com o Paraná, nesta sexta-feira, no fechamento do primeiro turno da Série B. (Globo Esporte)