O Governo de Mato Grosso publicou, na última sexta-feira (23), um balanço sobre as obras da primeira ferrovia bancada pelo Executivo. A obra, lançada pelo Governo em 2021, já previa a chegada dos trilhos até Cuiabá.
No contrato com a Rumo, está prevista a construção de 743 quilômetros de trilhos, que se dividirão em dois ramais, um interligando os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, e o outro, Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, no Norte do Estado.
A ferrovia deve entrar em operação total a partir de 2030 e passará por 16 municípios do Estado, fazendo conexão com a malha ferroviária nacional e o Porto de Santos (SP).
RELEMBRE O CASO – No balanço, o Governo lembra que criou a solução, por meio de lei aprovada pela Assembleia Legislativa em 2020, que permitiu que a iniciativa privada explorasse ferrovias no Estado.
Em 2021, o Governo aprovou a proposta da Rumo e declarou a empresa habilitada a assinar o contrato de adesão e obter a autorização para construção, implantação e exploração da ferrovia estadual.
No projeto aprovado à época, consta a operação entre Rondonópolis e Cuiabá.
O processo de autorização do projeto foi conduzido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), e o contrato é fiscalizado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager).
ANDAMENTO – As obras começaram em 2022 e, desde então, já foram concluídos sete viadutos com extensões entre 23 metros e 181 metros, que estão localizados entre Rondonópolis e Juscimeira (157 km ao Sul de Cuiabá).
Em Rondonópolis (212 km aoSul da Capital), também foi concluída a construção de aproximadamente três quilômetros de trilhos e outros cinco estão em andamento.
Conforme a Rumo, as construções concluídas correspondem ao pacote de 19 viadutos e passagens inferiores e superiores, que são chamadas de Obras de Artes Especiais (OAE), previstas nos primeiros 200 quilômetros de implantação do projeto.
A construção da infraestrutura ferroviária desse trecho representará um investimento entre R$ 4,0 bilhões e R$ 4,5 bilhões. Fonte: Diário de Cuiabá