O presidente estadual do PL, senador Wellington Fagundes (PL), demonstrou não estar intimidado com a repercussão de uma possível “quebra” dentro do partido, pressionando-o para deixar a frente da sigla liberalista. Fagundes lembrou que é um dos fundadores do Partido Liberal no Brasil e que tem jogo de cintura suficiente para contornar a crise. O político ressaltou que conversa internamente com os pares para evitar novos desdobramentos.

“Dentro do partido, a gente conversa e vamos conversar. Sou um dos fundadores do PL. Todos os meus mandatos foram pelo PL. Hoje, o PL é o maior partido do Brasil e isso nos traz a responsabilidade de lidar com as convergências”, afirmou o senador.

Os rumores sobre a suposta insatisfação de membros do partido começaram a ganhar força após uma reunião em Rondonópolis (221 km de Cuiabá) com membros da direita conservadora. Os deputados federais Abilio Brunini e José Medeiros, ambos do PL, o deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB) e o ex-presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, estariam presentes no encontro.

“Não participei dessa reunião, não fui convidado”, desconversou Wellington. “Sou um democrata. Quem é democrata não pode ter medo de críticas”, declarou o presidente do PL.

Segundo Wellington, desentendimentos ou “boatos políticos” são ocorrências comuns dentro de um partido numeroso e, por isso, disse ser preciso saber o momento certo de falar.

“Um partido com 98 deputados, 12 senadores, sou líder do bloco vanguarda e tenho que estar, além do partido, conversando com os partidos. Isso exige, acima de tudo, paciência, humildade e saber ouvir, inclusive, as críticas”, pontuou o senador.

Fonte: HNT

Foto: Senador Wellington Fagundes (PL) – Reprodução/Senado