O jornalista, poeta e escritor João Bosquo de Almeira Souza perdeu a batalha contra o novo coronavírus Covid-19,  nesta terça-feira, 6 de abril.  Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Santa Casa de Cuiabá, há mais de três semanas, onde recebia tratamento  da doença e apresentou melhroas, mas, depois,  chegou a ser intubado.

 

Formado em Letras-Literatura pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), João Bosco também foi presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sindjor-MT) entre os anos de 1995 e 1998; e era membro da Academia Mato-Grossense de Letras (AML).

 

Atuante na comunicação, foi funcionário dos jornais Diário de Cuiabá, A Gazeta, O Estado de Mato Grosso, Tribuna Cuiabana,  Revista Contato e jornal O Independente. Também trabalhou no Jornalismo da TV Brasil Oeste (canal 8) e na Rádio Industrial de Várzea Grande AM e Rádio CPA FM Comuntária.

 

Tabém como escritor,  João Bosquo publicou o livro Abaixo-Assinado, em 1977, em parceria com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin.

 

O escritor publicou ainda outros livros em sua carreira, como Sinais Antigos (1981), Outros Poemas (1984), Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol (2006), Imitações de Soneto – Ou de falar Pantanal (2015) e Seleta Cuiabana – Cinquenta Poemas que Falam Cuiabá (2019).

 

Em janeiro deste ano, Bosquo de Almeida sepultou seu filho Deline Pássé, que faleceu aos 42 anos de idade. Foi um duro golpe para a família e, desde então, nunca mais foi o mesmo.