A Delegacia Especializada em Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6), a “Operação Dupla Face” para a prisão de um estelionatário que fez diversas vítimas em Cuiabá com a tomada de empréstimos fraudulentos, uso de cheques falsos e venda de produtos que não eram entregues.

O inquérito instaurado apura os crimes de estelionato, receptação, lavagem e falsidade ideológica. Com base na investigação, o Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital acatou a representação da Polícia Civil e decretou a prisão preventiva do golpista, a busca e apreensão, o bloqueio de bens e a suspensão de atividade econômica de empresa ligada a ele.

Durante as buscas em um endereço do alvo, no bairro Araés, os policiais apreenderam diversas folhas de cheques furtadas, que estavam assinadas e prontas para ser utilizadas. O golpista foi preso no bairro Despraiado, na casa da namorada.

A investigação constatou que o criminoso finge ser empresário, usa de boa aparência e abriu uma loja com aparência sofisticada em Cuiabá para aplicar golpes em diversas vítimas. O mesmo modo de atuação foi aplicado em Campo Grande (MS), onde fez outras vítimas e foi alvo também de uma investigação da Polícia Civil do estado vinho.

A equipe policial apontou que há dezenas de boletins de ocorrência registrados contra o golpista desde 2021.

Em fevereiro deste ano, uma vítima procurou a delegacia especializada e relatou que sofreu um golpe do estelionatário L.S.F., de 35 anos, ao lhe emprestar valores e, quando ele a pagou, foi com cheques sem fundos e em nome da empresa que estava supostamente em seu nome.

A vítima recebeu oito folhas de cheques preenchidas contra os quais já havia registro de furto e outras duas com assinaturas falsificadas, que totalizaram um prejuízo de R$ 310 mil.

Dois dos cheques entregue à vítima, no valor total de 31 mil, estavam em nome de uma mulher, que confirmou em depoimento na delegacia especializada o empréstimo do talonário ao golpista. Contudo, ela declarou que as assinaturas e os valores eram falsos, pois não havia preenchido nenhum dado nos talonários.

Essa segunda vítima acrescentou ainda que manteve um relacionamento com o suspeito e na promessa da prestação de um serviço, ele

(HNT)