As flores, quando ‘faladas’, se revelam. Caminhando a humanidade vive seus ciclos, dado que o tempo é criação de quem foi criado. E de quem foi criado não se diz perfeito, mas em superação.

Do pensamento grego antigo, temos que a felicidade atende pela aritmética da realidade menos expectativa. O que querem os analfabetos funcionais? E os ingênuos políticos? A felicidade, ao que parece. Pois, então, que finquem os pés no chão, deixando a dialética fluir.

Leia Também:

– Pensar e existir

– Verdade sobre si mesmo

– Corpos não mentem

– Fígado saudável, alma que suporta…

– Uma lógica, apenas!

– O mito da imparcialidade

– Versos e verdades

– Os Santificados…

– Mitos e verdades

– Direito e moral

– O real e o sonhado

– Verdade e consequência

– Ética e autenticidade

-Caráter e destino

– Sejas

-As cigarras!

-Se viver, verá!

-Mal, por misericórdia

-Intuição, valores

-Viver e melhor

-Qualquer pensamento, qualquer existência

-Um sonhador!!!

-Cuidado

-Eles Vivem?

-Paz e amor

-Consciência, de Chico

-Felicidade, a quem?

-Somos, missão e dever!

-Liberdade como pena

-Alegria, alegria…

-Do pensamento, felicidade!
-Sou por estar

-Liberdade sem asas

-Utopia para caminhar…

-Amar, de menos a mais
-Ouvir e calar
-Rir e chorar
-Somos e sermos…
-Violência circular
-Dever para com o povo
-A verdade que basta

Do contrato rousseauniano aos valores kantianos da racionalidade normativa e, parando por pequena parcela de anos, o que já é sintomático, no utilitarismo de Mill, voltamos à ética socrática. Tentamos, ainda, em argumento quase que circular, nos descobrir, descortinar a vida, sob os aplausos dos valores e das necessidades, sem, contudo, ouvir Aristóteles.

‘A detida análise da realidade, a observação da natureza e dos fenômenos, a dissecação da vida e os estudos de cunho biológico transportaram-se para os campos político e ético, operando-se profunda inovação nos métodos científicos adotados até o momento. A terapia do corpo doutrinada por Hipócrates fundiu-se idealmente com a terapia da alma doutrinada por Sócrates resultando-se numa harmônica combinação dos métodos indutivo e dedutivo de conhecimento’ (Eduardo Bittar, Curso de Filosofia Aristotélica). Aristóteles é atual.

O que é eterno não pode não ser em algum momento, do que resulta que o que não é em nenhum momento não pode ser eterno (Tratado). Aqui resume o erro político de lideranças políticas, especialmente as autoritárias. Acreditam ser eternas e, considerando o tempo e mandato, não aceitam o jogo democrático da alternância.

É fácil derrubar um partido político, mas não se derruba uma ideia, uma cultura ou mesmo uma ideologia, ainda mais sem liderança consistente, pragmatismo, militância e pressupostos sinceros. Esse é o dilema, gritar não faz coro à vitória, é turba, é massa manobrável.

O pequeno burguês, por sua natureza ideológica, nada entende de referencial teórico. A pátria que pressupõe é a da mais valia. Precisa sentir-se em segurança. Ameaçá-lo, o põe em alerta, e passa a jogar pela canalha, inimiga da democracia.

Hoje, as coisas estão diferenciadas, a força se iguala, o que torna o estado de possível alteração institucional ainda mais perigoso. O momento é muito delicado. Na essência, as altercações políticas são sempre bem vindas, oxigenam e renovam a burocracia. Na planície, causam estragos, terror.

De Caxias a Jango seria exagero afirmar preferências políticas numa quadra tão distante; mas a verdade é que ninguém quer o exemplo dos Quadros e nem dos Vargas.

O Brasil é bem maior que os seus políticos e suas manias de grandeza e perpetuação. Afinal, o seu povo não joga as peras com seu amo.

É por aí…

*GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO (Saíto)   é formado em Filosofia e Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); é da Academia Mato-Grossense de Magistrados (AMA), da Academia de Direito Constitucional (MT), poeta, professor universitário e juiz de Direito na Comarca de CuiabáE é autor da página Bedelho Filosófico (Face, Insta e You Tube).

E-MAIL:                    antunesdebarros@hotmail.com 

 — — — —

CONTATO:               bedelho.filosofico@gmail.com

 — — — —

FACEBOOK:               www.facebook.com/bedelho.filosofico