A Rússia está proibida de usar seu nome, sua bandeira e seu hino nas competições dos próximos dois anos, incluindo as Olimpíadas de verão, marcadas para Tóquio no ano que vem, os Jogos de Inverno, que serão em Pequim em 2022, e a Copa do Mundo de futebol, no Catar, também em 2022. A decisão foi confirmada nesta quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.

Atletas e times russos poderão competir nas Olimpíadas e em outros eventos, mas não com seus uniformes e bandeiras. Eles, confirmado que não estão envolvidos em escândalos de doping, poderão competir, mas não representando a Rússia, e sim sob um bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI), no caso das Olimpíadas.

Segundo o Tribunal, as autoridades russas adulteraram um banco de dados do laboratório de testes de Moscou antes de entregá-lo aos investigadores da WADA no ano passado, que continha evidências prováveis ​​para processar violações de doping de longa data. Isso foi a gota d´água, depois de todo o escândalo que já tinha ocorrido em 2015. Na ocasião, veio a público o escândalo de doping institucionalizado no país, inclusive com suporte do Governo local.

Rusada Agência Antidoping da Rússia — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

Rusada Agência Antidoping da Rússia — Foto: Maxim Shemetov/Reuters

O Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a excluir a Rússia dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, mas deixou nas mãos das federações nacionais a decisão de executar a suspensão. No Rio, por exemplo, os competidores do atletismo da Rússia não puderam usar a bandeira do país, o mesmo acontecendo com o remo e levantamento de peso. Nos Jogos de inverno de 2018, o pais não participou de nenhuma modalidade, com os atletas, sem a bandeira, conquistando 17 medalhas. (Globo Esporte)