“Mãe, princípio de tudo, mulher sublime, presente de Deus e exemplo de amor. Cada um de nós é obra da engenharia do amor, do companheirismo e do aprendizado”, expressou o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), engenheiro civil, Juares Samaniego, ao homenagear as conselheiras e as profissionais do Sistema Confea/Crea no dia das “Mães”. E para parabenizar essas profissionais batalhadoras, sonhadoras, que dividem o tempo com os filhos e as atividades profissionais, o Crea-MT destacou o perfil profissional e materno das conselheiras.
“ O cotidiano de uma mãe não é tarefa fácil, imagina ser dividido com as atividades profissionais, pessoais e honoríficas no seu Conselho de Classe. Toda essa batalha, desde a amamentação, perda de noites de sono, acompanhar os primeiros passos não tem preço. É algo inexplicável, só quem sente este amor incondicional saberá explicar a grande importância da maternidade e suas fases na vida de uma mulher. Apesar de ser verdade quando dizem que criamos nossos filhos para o mundo. Contudo eles sempre nos acompanharão para o resto de nossas vidas e queremos que eles nos vejam além de mães, profissionais que são apaixonadas e lutam pela sua profissão, expressou a conselheira, engenheira civil Marciane Prevedello Curvo.
Para a engenheira civil, ao lado de seus filhos, acima de qualquer dificuldade e preocupação, passa por momentos lindos e emocionantes. Mãe de dois meninos, Marciane declara que acompanhar o cotidiano deles, ver a energia, o aprendizado e a dedicação com aquilo que gostam de fazer, e ao mesmo tempo ela ensinando o melhor caminho que eles devem seguir, é uma sensação de orgulho e dever cumprido, mostrando o melhor dela sempre, seja na vida pessoal ou profissional, através de um amor eterno sem medidas que é o de mãe.
“Ser mãe é o melhor presente que a vida pode lhe dar. É achar que você tem que compartilhar todas as alegrias de seus filhos, assim como achar que pode se envolver e resolver os problemas deles. Ser mãe e profissional não é fácil. É um desafio que segue diariamente. Às vezes o trabalho exige muito esforço tanto mental como físico, mas a mãe tem que ser sempre observadora em casa, buscando o diálogo para entender o que se passa e orientando, quando for necessário”, disse a conselheira, engenheira sanitarista Rosidelma Guimarães, mãe da também engenheira sanitarista Luiza Santos.
Engenharia Civil e a maternidade sonhos que tornaram realidade para a engenheira civil Edinete Ferreira. Ela graduou o curso aos 24 anos e foi mãe da primeira filha aos 27 anos. A conselheira lembra que naquela época eram somente três meses de licença a maternidade, o que dificultava conciliar as atividades da área e a dedicação à filha.
“ Não foi tarefa fácil amamentar e ao mesmo tempo conduzir obras civis públicas e particulares, algumas fora de Cuiabá, inclusive a de um hospital no município de Cáceres, onde tinha que ir e voltar no mesmo dia. Esse ritmo continuou por algum tempo. Mesmo com a chegada de mais dois filhos, continuei dividindo o profissional com a maternidade. Tenho duas moças e um rapaz. A última filha seguiu meus passos, ao se formar engenheira civil. Foram muitas batalhas e obstáculos que me proporcionaram fortaleza para educar meus filhos da forma correta e conduzi-los ao melhor caminho. Me sinto orgulhosa de chegar até aqui e vê-los bem. Meu amor por eles aumenta cada dia, pincipalmente pelo presente que ganharei nos próximos meses que será a chegada de netos gêmeos”, declarou Edinete emocionada.
A conselheira do Crea-MT, engenheira sanitarista e de Segurança do Trabalho Giuvania Maria Soares Lopes, afirma que desde cedo aprendeu o senso da responsabilidade de ser mãe e amar a profissão. Como profissional se sente segura na realização dos projetos. Como mãe é responsável pela criação e educação de dois homens e três mulheres, além de avó de cinco netos, que são as joias preciosas de sua vida e seu combinável diário. “Tenho muito orgulho de dizer que faço parte da Coordenadoria de Câmeras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho nacional e poder representar a liderança feminina, junto ao Crea-MT no qual muitas mulheres fortes fazem parte desse trabalho honorífico. As mulheres podem ter muitos dons e talentos, mas nenhum se compara com o dom de ser mãe”, relatou Giuvania.
Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR), fotos: arquivo pessoal