O Botafogo apresentou o técnico Enderson Moreira como seu novo técnico na noite desta quarta-feira. Um dia após ser anunciado, o treinador deu seu primeira entrevista coletiva virtual e, apesar do momento conturbado do clube, mostrou-se otimista com o que chamou de “desafio” na recuperação do Alvinegro na Série B. E traçou metas: não só o acesso para voltar à Série A do Campeonato Brasileiro, mas uma forma consistente de jogar já projetando o futuro.

– Eu queria agradecer muito ao presidente e toda direção do clube por essa oportunidade de trabalhar em um clube gigante como o Botafogo. Um clube extremamente tradicional, escutava muito meu pai contando histórias maravilhosas. E acompanhei muito uma história mais recente de conquistas, de um clube que está buscando acima de tudo essa organização fora das quatro linhas que é fundamental para que possa ter uma saúde financeira futura. Para isso, é muito importante que a gente possa contribuir dentro de campo, para que essas metas possam ser alcançadas da melhor forma possível.

– Sei muito bem o tamanho do desafio que tenho pela frente. Uma competição muito difícil, já se passou quase 1/3 da competição, mas venho com muita confiança, expectativa que possa contribuir com o clube, com os atletas, e fazer com que o final do campeonato seja bem diferente do início. Costumo falar ao atleta que não importa como começa, e sim como termina. A gente tem ainda jogos, tempo para tentar essa recuperação. Vamos trabalhar com essa motivação de buscar bons resultados e entregar ao torcedor não somente o retorno à Série A, mas de maneira mais consistente, com trabalho mais efetivo. Que o Botafogo possa sempre protagonizar grandes participações e conquistas.

Antes da coletiva, Enderson foi apresentado pelo presidente alvinegro, Durcesio Mello:

– Gostaria de desejar boas vindas ao Enderson, nosso novo treinador. Reafirmar que nós temos muita confiança nele e na equipe que estão trazendo. Do fundo do coração, gostaria de estar entregando o Botafogo em uma situação melhor na tabela, mas tenho certeza que com um trabalho de competência e qualidade dele, ele vai mudar esse cenário e com certeza vai conduzir a gente ao acesso à Série A. Então, mais uma vez, desejar sucesso e toda felicidade. A gente vai estar aqui apoiando o tempo todo.

Jorge Braga, Durcesio Mello, Enderson Moreira e Eduardo Freeland durante apresentação — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Jorge Braga, Durcesio Mello, Enderson Moreira e Eduardo Freeland durante apresentação — Foto: Vitor Silva/Botafogo

CEO do clube, Jorge Braga também deu as boas-vindas e manifestou apoio:

– Queria reforçar os votos de muito bem-vindo. Eu, pessoalmente, não falo muito, mas acho esse momento extremamente importante para o Botafogo com a sua vinda. Queria manifestar o apoio integral da direção, do esforço financeiro que a gente tem feito de manter o salário em dia e de colocar os recursos à disposição para que faça o melhor trajeto possível com o Botafogo para a gente alcançar o acesso. Conte conosco.

E Eduardo Freeland, diretor de futebol alvinegro, elogiou o treinador e pediu apoio da torcida:

– A gente está aqui desejando boas-vindas ao treinador Enderson. Vamos estar muito próximos do trabalho, acreditando muito do que já fez na carreira, do que já passou, os resultados que entregou. Isso fez a gente ter muita confiança em você, as pessoas que vêm com você, a pessoa que você é. A gente buscou muitas informações além do que a gente consegue coletar pelos números e ver o que você já entregou. O percentual que tem de aproveitamento pelos clubes que passou, em grande maioria, são altos. Isso traz uma segurança muito grande para a gente de que vamos conseguir nosso objetivo no fim da temporada. Conte com a gente. Um cara que tem a experiência que você tem, tanto em Série A quanto em Série B, é um cara que tem dois títulos de Série B, dá para a gente muita expectativa de um retorno em somatório de pontos para que a gente consiga nosso objetivo no fim do ano. Conta com a gente, com todo o nosso apoio, porque vamos conseguir esse objetivo juntos.

Contratação de Enderson Moreira foi anunciada na última terça-feira — Foto: Divulgação

Contratação de Enderson Moreira foi anunciada na última terça-feira — Foto: Divulgação

Confira outras respostas de Enderson:

Chance de retomada na carreira

– Retomada… É diferente… Eu sempre vejo as minhas possibilidades de trabalho como oportunidade que eu gosto, que eu amo fazer, que é trabalhar com futebol. As pessoas consideram as questões das conquistas e títulos, mas no Campeonato Brasileiro, pode ser da Série A ou da Série B, você tem várias conquistas. Você pega um time que está na zona de rebaixamento e você consegue fazer com que o time não caia naquele ano é uma grande vitória também. Às vezes a gente olha só para cima e vê só o campeão, mas cada um tem seu campeonato, aquilo que tá participando e desenvolvendo. Eu tenho muito orgulho de todos os trabalhos que foram feitos.

Problema na zaga

– Acho que pensar futebol em termos muito setorizados é muito complicado. Não vejo que o problema é a zaga, ou os zagueiros. Acho que, como um todo, o time que sofre um número de gols mais elevado, ele precisa ter um comprometimento de todos os setores. Muitas vezes a situação acaba estourando para a linha defensiva, mas muitas vezes é um meia ou atacante que deixou de retornar ou de fechar um espaço. Então, a gente tem que se comprometer com toda a equipe, todos os setores. Eu sempre falo para os atletas que quem define quem marca e quem ataca é a posse de bola. Quando a gente tem a posse de bola, todo mundo deve participar do jogo ofensivo. Quando a gente perde a posse de bola, todo mundo deve participar do jogo defensivo. E essa contribuição é importante de cada atleta e de todos os setores.

Metas

– Jogo sempre com a possibilidade do próximo jogo, de conquistar os três pontos. É nele que eu me aplico, dedico e acho que é importantíssimo. Às vezes, quando você coloca algumas metas, é importante para o grupo até em questões motivacionais, mas também pode frustrar essas metas muito rapidamente. Eu trabalho com os atletas sempre a questão dos três pontos. Porque se a gente consegue os três pontos, consequentemente isso vai nos dando mais confiança, nos dá uma possibilidade maior de continuar pontuando. O que eu posso falar, é que neste momento do Botafogo a gente precisa de resultados. A gente sabe muito bem das dificuldades, é uma competição muito parelha, muito próxima.

– Estamos chegando a um terço da competição. Mas o mais importante é como vamos terminar. A gente precisa focar naquilo que a gente tem pela frente. O que passou, infelizmente, a gente não pode modificar. E o que está muito distante ainda a gente não pode agir tanto. A gente tem que pensar no próximo jogo, no Confiança, e no que a gente pode fazer para poder vencer esse jogo e trazer esses três pontos contra uma equipe que sempre foi muito difícil de jogar contra. Eu tive duas possibilidades. Mas a gente tem que estar focado para que a gente possa buscar esse resultado e, consequentemente, uma sequência de bons resultados vai nos levar para uma briga muito próxima lá em cima, brigando pelo G-4, que é o grande objetivo da equipe nesta temporada.

Principal desafio

– Acho que a gente não pode trazer coisas que já aconteceram. Essas situações que aconteceram servem de lição para a gente poder buscar outros caminhos. Houve uma grande reformulação no elenco e no clube de pensamento e de ações. É muito importante que o Botafogo tenha um resultado muito expressivo dentro de campo, para que possa contribuir de uma forma muito positiva para tudo aquilo que está sendo executado e preparado fora das quatro linhas. A gente sabe que a razão maior do clube é o futebol e a gente precisa estar dando sempre respostas muito positivas. Acho que a gente tem vários aspectos que a gente pode melhorar porque cada um pensa futebol de uma forma. Não que estivesse errado. Conheço muito bem o Chamusca, com toda a competência e pessoa que é, e sempre tentou fazer o melhor, como acho que todo treinador tenta fazer o seu melhor.

– O que eu tenho como expectativa é que eu possa extrair o máximo desse elenco, fazer com que a gente possa buscar um bom encaixe. Com certeza, da forma que as coisas estão caminhando, nós precisamos tomar um outro rumo. Então, taticamente, em termos de algumas peças a gente precisa buscar um outro caminho. A questão psicológica é muito em função do resultado. À medida que você tem bons resultados, isso vai fazendo com que os atletas possam retomar a confiança. É uma coisa agregada à outra. A gente precisa, sem dúvida nenhuma, de bons jogos, boas atuações e bons resultados para que essas questões possam aflorar ainda mais em cada atleta. Para que eles possam adquirir ainda mais confiança, porque o jogador confiante produz muito mais.

Tamanho do desafio

– Sei exatamente a grandeza do clube e do desafio. Sei das dificuldades. Mas acredito muito no meu trabalho, no da comissão, de todos que estão aqui, de toda a direção do clube, de todos os atletas… Acho que a gente precisa mobilizar neste momento. Agora não é hora de ficar procurando culpado, o que aconteceu e o que deixou de acontecer. A gente precisa se unir, acima de tudo. Nós temos ainda um campeonato todo pela frente. Temos ainda dois terços do campeonato, 26 jogos pela frente. E a gente tem que focar nisso. Porque aquilo que passou, a gente não pode interferir mais. A gente tem que criar uma perspectiva sobre o que a gente pode fazer daqui pra frente.

Como motivar o elenco?

– A motivação tem que ser sempre os três pontos, de buscar a todo custo essas vitórias. Conseguindo a primeira, vem a possibilidade de uma sequência de dois jogos com duas vitórias, três vitórias… É uma sequência de bons resultados que faz com que a gente possa encostar no G-4 e, de uma forma muito clara, entrar nessa briga de vez. Porque é importante estar sempre próximo ali. Eu tenho uma ideia de que às vezes você pode começar uma competição não da forma como gostaria, mas o mais importante é como a competição vai terminar. A gente tem uma perspectiva e uma expectativa que a gente possa recuperar e terminar entre os quatro que vão subir para a Série A.

Pedido por reforços

– A gente precisa fazer uma avaliação muito rápida e eu tenho conversado muito não só com o Freeland, mas com todos da comissão permanente do clube sobre os atletas para que a gente possa ter uma avaliação o quanto antes. Para que a gente possa ser bem pontual naquilo que a gente precisa e necessita. A gente precisa ser bem criativo e muito inteligentes para fazer movimentos importantes dentro das possibilidades de mercado, dentro de boas oportunidades. Até porque não é uma questão só do Botafogo, mas de quase todos os clubes, que têm dificuldade de fazer grandes investimentos.

– A gente tem que ser bem criativo para que a gente possa ter um retorno técnico bom, satisfatório, dentro daquilo que é uma necessidade do clube. Tem que verificar a questão dos encaixes também. Às vezes com algumas mexidas a gente consegue encaixar uma forma diferente, uma equipe que possa talvez dar mais estabilidade dentro da competição. A gente tem algumas possibilidades, algumas opções. À medida que o tempo vai passando e você vai conhecendo mais o elenco, a gente precisa tentar fazer esses encaixes para que a equipe possa ter um crescimento. Não apenas com contratação de fora, mas no elenco a gente tem que procurar tirar o máximo de todos eles.

O que motivou a aceitar o Botafogo?

– Eu não acredito nisso (ninguém quer vir) de forma alguma. O Botafogo é um clube extremamente tradicional. É uma honra estar aqui e poder vestir essa camisa, poder participar da história maravilhosa desse clube. É claro que cada profissional faz suas opções. Quando eu fui perguntado, prontamente respondi. Claro que, acima de tudo, a gente vê o clube, mas também vamos ver a história das pessoas que estão à frente do clube. E todas as perguntas e indagações que eu fiz foram muito positivas de todos que estão à frente do clube hoje. São pessoas do bem, que estão buscando o melhor para o Botafogo. Isso me passou uma segurança, uma vontade imensa de estar aqui. Cada um sabe o que faz de escolhas. Eu tenho muita convicção naquilo que faço e quando apareceu essa possibilidade… Pensei bem naquilo que a gente tem pela frente, de elenco, mas é de uma alegria enorme poder estar aqui, sabendo de todas as dificuldades. Não estou aqui para contar história para o torcedor.

– É, realmente, uma competição muito difícil, não vai ser fácil. Mas eu acredito que a gente possa reverter um pouco essa situação. Acredito que a gente possa tirar mais desse elenco. Porque com o passar do tempo eles vão se conhecendo mais, todo mundo vai entendendo um pouco como é que cada um joga. Então eu acho que tem da onde tirar mais e tentar, acima de tudo, ter uma estabilidade, transformar as boas atuações em resultado. Isso é um grande desafio. O Botafogo às vezes tem grandes situações de abrir o placar, como foi contra o Goiás, e às vezes isso não acontecendo acaba trazendo uma pressão maior para todos. É um passo de cada vez. A gente não pode pensar hoje lá no final. A gente tem que fazer com que a equipe tenha um crescimento gradativo, fazer com que tenha, acima de tudo, bons resultados, que possa ser uma equipe bem competitiva e que possa, acima de tudo, representar muito bem as tradições do clube e que possa se comprometer com esse momento.

– A gente sabe que é de pressão e dificuldade, mas a gente tem que estar preparado para isso. Eu sempre convivi com esse tipo de momento e sei muito bem que só com o trabalho que a gente consegue sair de uma situação que não é a que todo mundo esperava. Acho até interessante que muita gente acha que um clube grande, quando cai, vai atropelar. E não é isso, porque a diferença financeira que alguns clubes tiveram em anos anteriores não é a realidade de hoje. Hoje, o clube cai com uma cota muito mais baixa e a dificuldade é muito maior do que acontecia em edições anteriores. É preciso uma grande mobilização de todos no sentido de fazer esses ajustes para ter uma equipe competitiva dentro daquilo que ela pode fazer em termos de investimento.

Botafogo te procurou em 2019?

– Já tive meu nome ligado ao Botafogo algumas vezes, mas, efetivamente, um convite, foi a primeira vez. Não tive essa honra de ser convidado a trabalhar aqui no Botafogo.

Jogadores com quem já trabalhou

– Em relação aos atletas, acima de tudo, o que eu acho importante é você conhecer esses atletas de trabalhos anteriores. É claro que cada ano é uma situação diferente. O atleta pode se modificar muito de um ano para o outro em termos de maturidade, questões físicas… Tem uma série de coisas que você precisa avaliar. Mas, acima de tudo, é importante você conhecer bem esses atletas. São atletas que, com certeza, podem nos ajudar muito na temporada, eu não tenho dúvidas disso. É uma questão de a gente poder extrair o melhor de cada daquilo que eles têm de maior qualidade.

Como passar para o torcedor que vai conseguir?

– A confiança com o torcedor é só através de resultados. A gente não tem outro caminho. Eu sou um treinador que estou muito ligado a resultado e busco sempre um time que possa jogar bem e, de alguma forma, fazer com que o torcedor tenha orgulho daquilo que está vendo dentro de campo. É o nosso objetivo sempre. Às vezes você joga muito bem e não consegue o resultado, às vezes é o contrário, mas o ideal de cada treinador é que você vá bem e ganhe os jogos. Sempre vai ser o nosso objetivo principal. É nessas duas frentes que eu trabalho muito.

– Quero ter os resultados, mas também quero que a equipe possa praticar um jogo qualificado, uma equipe bem organizada, que saiba muito bem o que fazer dentro de campo. Isso eu só vou mostrar para o torcedor à medida que os jogos forem acontecendo. Sei que eu não vou conseguir jogar bem e ter resultados de maneira imediata, mas a gente precisa buscar um outro caminho de alguma forma. Um caminho que possa dar mais estabilidade para a equipe, que a equipe se sinta mais confortável e confiante e que a gente busque os resultados.

Pediu contratações?

– Internamente a gente vai conversar. É difícil saber se a contratação que você vai fazer é um reforço ou não. Porque o atleta pode funcionar muito bem aqui, sair para outro clube e não funcionar muito bem. Não tem muita certeza. Não é um jogo muito exato. Ele pode entregar, mas também pode não entregar. São seres humanos. Os atletas passam por momentos e fases assim como todos nós passamos. Tem momentos que as coisas funcionam de um jeito melhor, tem vezes que as coisas acontecem com mais dificuldade. A gente está atento a qualquer possibilidade que possa trazer um atleta que possam nos atender. Dentro daquilo que a gente tem hoje, talvez trazer algumas características de jogadores que possam completar melhor ainda esse elenco, que tem jogadores de muita qualidade e que eles possam render ainda mais na sequência do campeonato.

Como fazer torcedores reconquistarem o brio pela vitória?

– O caminho que eu acho está na preparação com os atletas. A gente tem que preparar da melhor forma possível em todos os aspectos. Uma equipe que vai, talvez, sofrer um gol no final… Eu costumo falar que uma equipe está bem preparada quando ela passa por todas as situações que um jogo pode te oferecer. Quando a equipe sai perdendo e vira o jogo, quando sai perdendo e consegue a virada… O jogo de futebol é feito de vários pequenos jogos. Você tem que saber que em determinado momento você vai ser superior ao adversário e vice-versa. Você tem que saber lidar com todos esses pequenos jogos. É isso que faz a equipe ter maturidade. A gente não pode colocar isso na cabeça. Não podemos ficar falando e valorizando demais.

– O jogo de futebol é extremamente emocionante porque não acontecem tantos gols. Às vezes a emoção do jogo é o quase gol. O gol é um êxtase porque é um momento raro no futebol. É importante que a gente saiba lidar com essas situações. É importante que a gente saiba como essa magia do futebol faça com que a final da Liga dos Campeões seja definida nos acréscimos, como foi há alguns anos. A gente tem que entender que o futebol é apaixonante porque traz essa vitória no último minuto, ou a derrota no último lance. Mas tem que saber, acima de tudo, como lidar com aquilo que aconteceu. Tirar as lições e seguir em frente. Momento de dificuldade, para mim, não é momento de dar passo para trás, pelo contrário, é de dar passo para frente, enfrentar.

– Estamos aqui para enfrentar as dificuldades. Não estou aqui para não participar desse momento, pelo contrário, estou aqui para enfrentar. A capacidade do ser humano está em ele saber enfrentar as dificuldades. Uma hora ou outra, todo mundo vai passar. Agora, como vai ser, é extremamente importante. Eu estou aqui para ajudar não só os atletas, mas todos, para que a gente possa passar por esse momento. Eu não tenho dúvida que quando a gente passar esse momento de dificuldade, vamos sair muito mais fortalecido, porque todo mundo vai passar por isso na competição. Tem algumas equipes que não passaram ainda, mas como vão lidar? Tem muita coisa para acontecer e vamos sair muito mais fortes para chegar entre os quatro.

Como mudar para o Botafogo não perca tantos gols?

– Eu trabalho apenas jogo a jogo. Estou apenas com a minha cabeça voltada para o jogo de sábado, contra o Confiança. Sei da dificuldade, sei como é difícil de jogar lá e a qualidade dos jogadores, mas nossa equipe está focada. O resto a gente tem que pensar após o jogo contra o Confiança. É um passo de cada vez. Não adianta fazer projeções sobre o clássico contra o Vasco. Temos jogos extremamente importantes antes, temos que estar concentrados e essa mobilização que precisamos colocar para essa próxima partida.

Com a derrota para o Goiás, o Botafogo está em 14º, a 10 pontos do G-4 e dois da zona de rebaixamento. A equipe, agora dirigida por Enderson Moreira, volta a campo às 16h30 (de Brasília) do próximo sábado, quando enfrenta o Confiança, fora de casa, pela 14ª rodada da Série B. A equipe sergipana está em 18º lugar, com 10 pontos. (Globo Esporte)