M.L.G, 45 anos, se apresentou na Defaz, onde foi ouvido pelo delegado Sylvio do Vale Ferreira Júnior. O alvo da operação preferiu se manter em silêncio durante o interrogatório e não prestou nenhuma informação.

Ele era o único dos alvos da operação que permanecia foragido. O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia no Fórum de Cuiabá.

A Operação Liber Pater foi deflagrada em agosto deste ano pela Defaz e Secretaria de Fazenda de Mato Grosso para o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva e 37 ordens de busca e apreensão para apurar o comércio de bebidas quentes oriundas de outros estados sem notas fiscais, sem registro de passagem nos postos fiscais ou com simulação de trânsito para outros estados, mas com o descarregamento do produto em Mato Grosso.

O delegado Sylvio do Vale observou que a fraude se concretiza com a distribuição das bebidas quentes aos comerciantes espalhados pelo interior do Estado de Mato Grosso, sem qualquer recolhimento de tributos ou até mesmo sem quaisquer notas fiscais.

O delegado esclarece que a fraude promovida pela organização criminosa foi bem estruturada, ao passo que faturou aproximadamente R$ 14 milhões com a venda de bebidas quentes.

“O ICMS sonegado, a título de substituição tributária, em decorrência do ingresso desses produtos (bebidas quentes) de maneira irregular no Estado de Mato Grosso, perfaz o valor de aproximadamente R$ 4 milhões, segundo dados da Secretaria de Fazenda do Estado do Mato Grosso”, pontua Sylvio do Vale.