O Flamengo apresentou oficialmente, na tarde desta quinta-feira (5), o volante Gerson, que retornou ao clube após passagem pelo futebol francês. No Ninho do Urubu, o “Coringa”, que vestirá a camisa 20 do Mais Querido, afirmou estar feliz de volta a sua casa e que está ansioso em voltar a jogar às 16h no Maracanã. Além disso, o volante revelou nervosismo durante a negociação de seu retorno ao Rubro-Negro.
“Eu estou muito feliz de estar de volta a minha casa, agradeço ao presidente, ao marcos e ao Bruno, realmente era uma negociação muito difícil, eles tiveram que ser incansáveis. Eu já estava ficando um pouco nervoso porque queria resolver logo, mas graças a deus tudo aconteceu bem. Estou muito feliz de estar de volta a minha casa. Imagina vocês virarem profissional de um esporte que você gosta muito, e jogar no seu clube do coração. Já comecei a treinar e agora é só esperar para jogar às 16h no Maracanã, que eu já estava com muita saudade”, disse Gerson.
“O principal motivo (para voltar ao Brasil) foi ser o Flamengo. O carinho e respeito que eu tenho pelo Flamengo. Quando você tá com a cabeça de sair de um clube e o Flamengo entra na situação, aí é complicado. O principal motivo é que foi o Flamengo”, afirmou.
Braz ressalta passagem de Gerson no futebol europeu
Ao lado e Gerson, Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, fez questão de ressaltar a passagem do volante pelo Olympique de Marselha, da França. Aliás, Braz citou os números do ‘”Coringa” pelo clube francês. Além disso, o dirigente comentou sobre a dificuldade na negociação do jogador com os franceses.
“Geralmente quando a gente apresenta um jogador a gente fala de um histórico de campeão do jogador. E o Gerson foi campeão Brasileiro, campeão da Recopa, campeão Carioca, campeão da Libertadores, e isso nos deixa muito feliz, por esse jogador tão novo estar voltando. Um jogador que deu certo na Europa, 61 jogos pelo Olympique, 13 gols, 10 assistências, isso é para alguém que deu certo. Assim, a gente quer muito que você dê certo de novo. Obrigado Gerson, e obrigado a todo mundo que ficou intensamente nessa negociação”, explicou o dirigente.
Gerson comenta sobre o carinho dos franceses e responde críticos
“Uma das camisas mais vendidas (na França) porque eu fracassei, mas tá bom, vida segue (risos). Como eu falo, eu tento sempre fazer o meu melhor, fico feliz por ter feito uma boa passagem lá, mais feliz ainda por estar voltando.
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Reencontro com ex-companheiros
“Para mim é uma satisfação enorme, ele é um grande jogador, jogador de Seleção e Copa do Mundo. Em relação a encontrar meus companheiros, eles falaram que parece que eu nem fui embora, e essa foi a sensação que eu tive também. Aqui, sempre me senti em casa, desde a portaria a todos os funcionários do clube, é sempre bom trabalhar onde você tá feliz”.
Experiência em jogar no futebol europeu
“Eu acho que é sempre bom ter aprendizados na vida, eu aprendi novas coisas lá, como coringa aprendi novas funções, e eu espero que minha volta seja a melhor possível, espero que seja até melhor que primeira, e com nosso elenco eu acho que é possível”.
“Falaram em frustração, né, e é uma coisa que eu acho que não teve. Fizemos grandes coisas lá, eu em número de participações fui meu melhor momento na carreira, classificamos para a Champions League. Eu não vejo frustração nenhuma, fui bem, mas infelizmente eu não tive um bom convívio com o treinador que chegou e eu optei em seguir minha vida de uma outra forma. As pessoas que falaram isso não me acompanharam direito lá, e eu sei o que eu fiz lá.”
Mais coringa do que nunca
“Lá (França) eu só não joguei de lateral direito, zagueiro e goleiro, e de resto eu joguei de tudo, até de falso nove eu joguei. Mais coringa do que nunca. O que esse clube pede é raça e muita vontade de jogar, sempre estar disposto a ajudar os companheiros, é o que eu falo, até de lateral esquerdo eu joguei lá. E eu sempre busco aprender alguma coisa, e tive essa oportunidade lá. O Gerson hoje é mais focado, mais maduro e com a cabeça de ganhar sempre pelo Flamengo.”
Retorno ao Flamengo pensando em Seleção?
“Como eu falo sempre de Seleção, eu procuro sempre trabalhar para fazer meu trabalho com excelência para que surja uma oportunidade, infelizmente a Copa passou e eu não fui, mas fiquei mais triste ainda de não temos sido campeões. E o Flamengo é um gigante, os olhos estão sempre virados pelo Flamengo, mas para eu ir para Seleção eu tenho que estar bem aqui.” (Jogada 10)